segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os Ciganos da Vidigueira!

Hoje faço eco de uma nótícia publicada este fim-de-semana no Expresso :
O presidente da Câmara da Vidigueira acusa a comunidade cigana que vive na vila, que reconhece como "portugueses carenciados", de quererem obter mais direitos do que os outros munícipes e livrar-se dos deveres, através da interferência de organizações.
"Esses portugueses, através da interferência de organizações, pretendem obter mais direitos (do que o resto da população portuguesa) e verem-se livres dos deveres", mas "a Câmara da Vidigueira não se revê, de forma nenhuma, nessa posição", diz à agência Lusa Manuel Narra.
Para a Câmara da Vidigueira "não há discriminações positivas nem negativas. Só há portugueses e todos têm tratamento igual", garante, recusando o que classifica de "tentativa de criar uma minoria para lhes garantir mais direitos que os que têm o resto da população portuguesa".
O autarca reagia assim às preocupações e críticas do European Roma Rights Centre (ERRC) relativas às condições em que 67 pessoas de etnia cigana vivem nas traseiras das ruínas do castelo da vila.

Destas palavras do Autarca confirmamos a validez da opinião, muitas vezes, aqui dita no DeCampoMaior. É preciso dar condições aos indivíduos de etnia cigana, no entanto, eles vão ter que cumprir o "contrato social" a que todos os outros nos obrigamos se queremos viver em comunidade!



2 comentários:

Anónimo disse...

Por exemplo trabalhar, pagar impostos, respeitar os direitos dos demais.....Aí sim, já devem ser tratados como qualquer outro cidadão....

Jaime Carmona disse...

Independentemente de raças, credos ou tradições, ninguém está acima de leis ou de códigos de conduta! Somos todos iguais perante a lei, para o bem e o mal.
As minorias têm o direito de ser respeitadas, no entanto,
nunca se podem sobrevalorizar em relação aos demais!
Numa época de profundas alterações sociais a tendência será sempre atingir certos grupos. Os desempregados serão, neste momento, o grupo alvo a abater. Em casa onde não há pão...