Na passada semana assistiu-se a um aceso debate entre Passos Coelho e José Sócrates sobre as empresas publicas que apresentam prejuizos. O primeiro diz que pretende privatiza-las, o segundo, aproveitou e começou já a fazer campanha e diz que não despede ninguém. A discussão resume-se às ideias que cada um tem sobre a presença que o Estado deve ter na nossa economia e sociedade. Seja como seja, até mesmo as visões mais moderadas sobre o tema devem constatar que o Sector Estado necessita de uma profunda reestruturação. Essa reestruturação também teve alguns contornos na semana que passou, com a proposta para redução do número de deputados e com a Câmara de Lisboa a reduzir o número de freguesias. Ainda distantes estão as ideias para reduzir o número de concelhos e eliminação dos Governos Civis. Aqui no DeCampoMaior, até posso concordar com algumas destas medidas mas também penso que deveriam surgir medidas para criar alternativas para as pessoas que se verão afectadas pela redução destes serviços. As tendências actuais são bastante preocupantes para quem deve manter-se activo no mercado de trabalho. É neste cenário que não pude deixar de prestar atenção à letra da canção "Parva de Mim" do grupo Deolinda: "Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais?Que parva que eu sou!Filhos, marido, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar, Que parva que eu sou! E fico a pensar que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou! Sou da geração ‘eu já não posso mais!’que esta situação dura há tempo demais. E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar."
Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais?Que parva que eu sou!Filhos, marido, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar, Que parva que eu sou! E fico a pensar que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou! Sou da geração ‘eu já não posso mais!’que esta situação dura há tempo demais. E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar."
Valha-nos pelo menos o regresso da Canção de Intervenção sob a forma dos Deolinda bem melhor que o José Mario Branco ou o Sérgio Godinho!
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