quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"O Alentejo património do tempo!"

E o "Alentejo faz bem" são duas das frases que fazem parte dos motes de promoção turística e que em 2011 conta com verbas de 5 Milhões de Euros. A juntar a isto, prepara-se a candidatura do Montado Alentejano para Património da Unesco. Segundo a imprensa do fim-de-semana, o Alentejo foi a região que mais subiu a nível turistico em 2010, num valor final de 13,3%. A Região de Turismo de São Mamede continua num "enorme esforço para conquistar novos mercados", afirmando "que vai haver oferta para todos os segmentos, com guias específicos, incluindo parques naturais e turismo de Natureza". A reportagem do Expresso destaca ainda alguns locais como Marvão e Castelo de Vide.
Neste contexto, e já que no post passado falávamos de Estratégia, deve Campo Maior inserir-se nas rotas e nos programas turísticos. Para isso deve cuidar a sua oferta tanto a nível de restauração e hotelaria como a nível patrimonial. E claro, se em 2011, houver Festas do Povo, não tenho dúvidas que a grande bandeira turística para o Alentejo em 2011 seriam essas mesmas Festas. Seria uma forma de afirmação de Campo Maior e das suas gentes no Alentejo e no Mundo. Oxalá haja condições para a sua realização, e oxalá que Campo Maior e principalmente as suas gentes saibam retirar Proveito das mesmas já que muito trabalho é necessário para a sua execução!

4 comentários:

Anónimo disse...

Jack,

Este comentário acaba de uma forma um tanto ingénua. Os que beneficiam das Festas são muito menos que aqueles que trabalham. Mas não lhe chamo ingénuo a si. A si felicito-o porque tem a capacidade de ver os efeitos colaterais. Consegue ver "The Big Picture" como diriam os americanos.

Ando a acompanhar os seus comentários há algum tempo e gostaria de um dia o ver ou na autarquia ou num lugar próximo do presidente. Era a forma de ver alguma massa cinzenta entre aqueles que nos governam e governaram

Anónimo disse...

As Festas quando se fazem ,não é com o intuito, aqui como em qualquer outro lugar, de que alguém em particular delas beneficie. O beneficio vem a nivel geral, para o tecido comercial (concretamente no nosso caso restauração e hotelaria), embora todos saibamos que até a vender esticadores para colarinhos se ganha dinheiro nessa altura..
E esse beneficio não toca só à economia local, diria mesmo que as localidades que nos são vizinhas, por possuirem mais capacidade , são porventura ainda mais beneficiadas.Assim, está a apelidar todos os que apoiam e querem as Festas de ingénuos. E pode crer que são muitos...(os que querem e apoiam ...)mais que os que pensa. A não ser que toda esta gente esteja errada, seja ingénua e burra , e que o senhor seja o iluminado, que,nos está altruisticamente a ensinar o caminho....

JSD Campo Maior disse...

Felicito-o por trazer neste post um tema tão fulcral como o desenvolvimento do turismo na região alentejana, em particular no concelho de Campo Maior onde a sua expressão é mínima ou praticamente nula. E não estamos a tirar um coelho da cartola! São vários os especialistas e as entidades que afirmam que o desenvolvimento da região EUROACE (Alentejo, Centro e Extremadura espanhola) passa por uma forte aposta no desenvolvimento do Turismo entre outras actividades, quer sejam de prestação de serviços ou quer de produção de bens.
É preciso investimento e não há financiamento? Esse discurso vazio e demagógico só não existe quando há eleições. Para Campo Maior o PS prometeu desenvolver o Turismo e requalificar Ouguela para o seu aproveitamento enquanto local privilegiado para a implementação de uma unidade hoteleira. Porém até ao momento ainda não se ouviu nada, nem se avançaram com ideias para 2011.
Com os recursos naturais e o património posto ao abandono e degradação estamos cada vez mais longe de criar condições para gerar atractividade no concelho de Campo Maior para além da que gera as Festas do Povo. As Festas do Povo não deverão ser tão somente um ponto de chegada, mas sim, acima de tudo, um ponto de partida e um cartão de visita para muitas outras atractividades regionais e locais. Esperamos que as entidades competentes estejam à altura das suas funções e hajam com inteligência e a perspicácia suficiente para gerar capacidade de atractividade de turistas, investimento e desenvolvimento de postos de emprego associados ao Turismo.

Anónimo disse...

O povo nunca requereu para si qualquer beneficio das Festas, nem a sua realização teve esse fim, mesmo quando contribuia monetáriamente. Mas ao anónimo das
17.31, quero dizer-lhe, que pode haver muita gente a "dizer"que quer as Festas mas eu que não me considero iluminado nem burro,sei
por experiência própria que eles querem as festas, mas não querem o trabalho, o que é completamente diferente.