Começa a ser tema recorrente em jornais, programas de televisão e em declarações de altos cargos de organismos como o Banco entral Europeu, FMI e OCDE. E quando assim é, o mais certo é vir-se a falar entre os políticos portugueses. Porque não se faz já, principalmente porque os dois principais partidos sabem que vai haver eleições e se por um lado José Sócrates está arrasado nas sondagens e portanto não vai dizer algo que ainda o pode colocar pior, Passos Coelho tem nas sondagens uma maioria absoluta e por isso também fica caladinho para não piorar as intenções de voto. O que é certo é que depois das eleições isto vai acontecer.
Analisando as coisas objectivamente Portugal necessita flexibilizar o mercado de trabalho, com isso aumentará o investimento e a prazo vai tornar-nos mais competitivos e diminuindo o desemprego. Estas medidas foram tomadas nos países do Norte da Europa e são modelos que estão provados que resultam. Isto digo eu que não estou sujeito a sondagens. No entanto, nesses países o modelo de flexibilidade é diferente do que aquele que é apresentado em Portugal. Em Portugal, quando se fala em flexibilidade laboral os patrões pensam logo em despedir mais e pagar salários mais baixos. Os empregados pensam logo em precariedade no emprego. Pois, infelizmente é isso que acontece, e nem precisamos rever a legislação. Em Campo Maior, já houve, recentemente, empresas que baixaram os salários dos seus empregados.
Ora o modelo de flexibilidade que é preciso apresentar é um modelo que afecte também os patrões pois em determinados momentos não devem exigir o mesmo rendimento das suas empresas. O modelo apresentado, deve ser tal que empregados e empregadores partilhem riscos e prémios. Era isso que eu pensava, e no programa Prós e Contras, o Professor Pedro Confraria apresentou ideias semelhantes. Talvez porque também ele não está sujeito a sondagens!
Escusado será dizer que os empregados do Estado também poderão estar sujeitos a nova legislação e o vínculo vitalício ao Estado poderá ser perdido!
2 comentários:
investiguem o q se passa com as sevilhanas no cc.
Mas o que se passa com as Sevilhanas.
Em vez de investigar porque não nos diz, Anónimo das 01:27
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