Foi aqui, no DeCampoMaior, feito um post, há já algum tempo, sobre o inicio do ano lectivo. Por essa altura a opinião generalizada era a de que o processo tinha decorrido bastante bem, já que não era nada fácil alterar todos os processos administrativos e processuais que esta alteração exigia. Desde essa data até hoje não mudámos de opinião no entanto, e como é época de avaliações, vimos trazer hoje, aqui no DeCampoMaior, alguns relatos de temas que correram menos bem.
A primeira, também, já aqui, foi falada: a forma como os Prolongamentos do Ensino Básico decorreram, ou melhor dizendo, como não decorreram, já que não houve Prolongamentos de Enriquecimento Curricular. Houve apenas no Inglês mas já entrado o 1º período. A segunda situação que relatamos, tem a ver com algumas substituições que foram realizadas no básico. Deveria ser obrigação do mega agrupamento garantir que havia um professor que pudesse substituir, cabalmente, algumas faltas de outros professores mesmo que sendo justificadas. Ora o que aconteceu é que, nalguns dias, quem substituiu as professoras foram as auxiliares. O DeCampoMaior condena esta situação e apela para que seja corrigida.
Também tentámos encontrar alguma infomação sobre estes temas no site da Associação de País de Encarregados de Educação de Campo Maior, no entanto a mensagem que se recebe é que não é possível encontrar o dito site. Desconhecemos qual a actividade desta Associação mas deveria, nestas ciscunstâncias ser mais enérgica na sua acção.
Conclusão: se o mega agrupamento fosse um aluno teria uma positiva "à rasca". Ou se quiserem por outras palavras, temos agrupamento mas ainda não é Mega!
3 comentários:
Associação de Pais e de Encarregados de Educação das Escolas do Concelho de Campo Maior in http://www.aspcm.pt.vu
De facto, aquilo que aqui é relatado será apenas a ponta do icebergue.
Há algum tempo que me espanta a passividade com que o fenómeno educativo é encarado na nossa vila.
Não entendo os resultados e as opções de vida que são tomadas pelos nossos jovens.
Cresci num meio urbano e nunca tive receio de frequentar uma escola com 1200 ou 1500 alunos, mas, quando passo em frente ao portão da nossa Secundária, até me arrepio. O ar de abandono, do edifício e dos alunos,é motivo de discussão.
Nos actuais dirigentes não lhes reconheço capacidade par inverter a situação. Um quer ficar no lugar até se reformar, outro, procura sobreviver porque não teve capacidade de afirmação no passado. Ambos são responsáveis pela presente situação. E o que se faz? A típica fuga para a frente: um Centro Escolar e uma Secundaria renovada! O essencial, uma visão estratégica e integradora, isso fica para depois!
E quem sofre com isto?
Os alunos porque o seu futuro está a ser hipotecado por uma luta de dois galos; certamente nem todos terão lugar nas fábricas da Delta!
Os pais estão a ser induzidos para uma realidade...virtual! Muitos, com uma escolaridade precária, nem sequer questionam o rumo doa seus filhos.
Os professores que vêem a sua profissão minimizada e triturada por decisões erróneas.
O papel da Associação de Pais pode ser interessante. De momento é mais apagada, mas estou convicto que, para que possa sobreviver, passará a ter um papel mais activo na defesa do interesse dos seus.
E, finalmente, o futuro do nosso concelho. Um concelho que, comparado com a maioria dos concelhos do interior do País, é um oásis.
Até quando?
Tenho a certeza que falaremos mais sobre esta e outras questões relativas à educação.
O interessante seria que os próprios responsáveis respondessem à questão: "Afinal, o que vai mal no mega-agrupamento?".
Esta questão deveria ter resposta em vez do estado de guerilha permanente agora instalado.
Há pouco tempo referi aqui a minha perplexidade para a presente situação e sinto que, na altura, fui injusto com a Associação de Pais do nosso concelho. Por outro lado, gostaria de agradecer aos seus dirigentes o papel que procuraram desempenhar aquando da famigerada questão do mega-agrupamento. Foi graças à sua insistência e capacidade de organizar num curto espaço de tempo uma sessão de esclarecimento, que ficámos todos os presentes a saber que os respectivos directores já o sabiam há mais de um ano. Foi, nessa altura, que toda a minha solidariedade com os referidos dirigentes se transformou em desencanto e em confirmação de ideias anteriores.
Hoje, a minha opinião é reforçada pela divisão que se assiste no agrupamento. As conversas falam nos "de lá de baixo do ciclo" contra os "da secundária". Fica provada a impossibilidade de ambos para unir as diferentes instituições de ensino do nosso concelho. A questão é pessoal, de dois galos para um só poleiro e quem paga são as nossas crianças.
O contar das espingardas já começou e ainda a procissão vai no adro! Um triste espectáculo!
Esperemos pelos desenvolvimentos...
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