Foi com muita satisfação que numa destas noites voltando de Espanha, utilizei pela primeira vez a Estrada do Retiro, depois de obras de beneficiação.
Devo dizer que a satisfação foi dupla, e digo dupla porque para além de ser um prazer passar pela aquela estrada ficámos com um tapete melhor que o do lado espanhol. Há marcações luminosas que do lado de Espanha não existem. Os meus amigos espanhois que me visitavam e que chegando ao troço português sentiam os buracos da estrada já não poderão dizer: vê-se logo que chegámos a Portugal. Estão de parabéns os campomaiorenses que durante largos anos fizeram da Estrada do Retiro uma das suas principais ambições e reinvidicações.
Mas agora pergunto eu: acaba aqui esta saga? Não deveria...Com a Estrada do Retiro, Campo Maior criou um canal de comunicação previligiado com Espanha, agora falta a Mensagem. E esta Mensagem é que Campo Maior é um óptimo sítio para se passear, é um óptimo sítio para visitar, é um óptimo sítio para fazer compras. Como se cria esta Mensagem? Com uma estratégia articulada entre Câmara e Comerciantes, entre Câmara e os Museus. O Diálogo tem que ser constante entre todas as entidades.
4 comentários:
olá como é sabido de todos, os espanhois têm mêdo de vir a campo maior, porque já foram assaltados aqui na parte velha da vila, enquanto não limparem esta imagem aqui á porta da vila, não temos turistas, os responsáveis têm que pensar muito bem neste problema, que campo maior precisa muito do turismo para bem de todos....
Penso que a Região de Turismo do Alentejo tem um plano concertado de introduzir novas sinalécticas em todas as estradas, mais bonitas e mais modernas.
A reparação da estrada do Retiro é um dos primeiros passos (e um dos mais importantes) que Campo Maior deu no sentido de se conseguir afirmar como um pequeno ponto no mapa passível de ser visitado em melhores condições pelos nossos vizinhos espanhóis. É claramente um cartaz convidativo só por si da forma como agora se apresenta... Mas só isto não deve chegar, pois a memória de um caminho degradado ainda se mantenha, por isso é preciso apelar não só à entrada de Portugal, mas também investir em publicidade no lado de lá da fronteira... Mas publicitar o quê? Museus? Castelo? Comércio local? Pois, é claro que Campo Maior apesar até de ter melhorado muito significativamente a sua oferta a nível de museus, ainda precisa de evoluir muito e dar passos largos sem medo em se afirmar como ponto de passagem e de visita. Durante longos anos nunca pensámos em vender o que é exclusivamente nosso e único e que mais ninguém (ainda) sabe fazer. Que produtos de origem denominada possui Campo Maior? Que festas realiza anualmente para atrair visitantes para além dos seus habitantes? Temos recursos naturais, patrimoniais e humanos suficientes para ser diferentes em algo e nada se aproveita, nada se potencia... A culpa claro que não passa só pela autarquia, o investimento privado é fundamental e é ele que deve ser o promotor do desenvolvimento local, porém cabe à autarquia dar confiança às pessoas e criar condições para se dar os primeiros passos.
Mesmo quem não for do PSD só poderá dizer que há na JSD pessoas com conhecimento suficiente para saber ler a realidade.
É o que atesta este comentário acima pela sua forma bem estruturada.
Se a JSD está com outra actividade e capacidade de intervenção seja Bem-Vinda!
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