Esta semana foi dedicado, por um semanário da nossa praça, uma ampla reportagem sobre a situação financeira de várias autarquias. Foi, dito nessa reportagem, quais as medidas que essas mesmas autarquias estão a executar de modo a conseguirem poupar vários milhares de euros aos orçamentos municipais. Por todo o país corta-se nos combustíveis, nas horas extras, ajudas de custo, comunicações e seguros. Em Viseu , Fernando Ruas vai diminuir o número de ruas com iluminação e em Vila Real deixaram-se de pagar as actividades de enriquecimento escolar no 1º ciclo do ensino básico (inglês, apoio ao estudo, música). As autarquias mais aflitas reestruturam as suas dívidas. Estas situações são comuns a muitas outras já que segundo o Ministério das Finanças, este subsector do Estado foi responsável por uma parte da derrapagem na despesa face ao orçamentado.
Por cá, também são visíveis essas medidas, e a nossa autarquia continua a colocar a casa em ordem. Desde aqui aplaudimos que as actuações musicais são maioritariamente feitas por artistas da terra. Para além de se poupar alguns euros também incentiva a iniciativa de esses campomaiorenses. No entanto, não gostaria de pensar que a falta de professores nos prolongamentos de enriquecimento curricular seja também uma medida orçamental. Quero pensar que apenas se trata de um atraso na colocação dos professores, já que, não aceitariamos que se cortasse na educação e mantivessemos, por exemplo, o Carnaval em 2011!
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