A organização do Estado é um tema muitas vezes esquecido pela opinião pública, no entanto uma organização ágil e eficaz do Estado tem um efeito muito grande na vida de todos nós.
Promete vir a ser um dos temas das eleições presidenciais a questão da Regionalização o que poderá introduzir uma reestruturação profunda das entidades e os centros de poder do Estado.
A Regionalização continua na Constituição da República Portuguesa, como também lá estão outras proclamações que tardam em ser levadas a cabo. Impõe a Constituição que a Regionalização se concretize mediante consulta através de referendo o que provocará aceso debate sobre como fazer essa regionalização e quantas regiões devem ser criadas.
Num tempo de grave crise económica e financeira, em que o país tem de fazer um esforço conjunto para que possa regressar ao crescimento e às contas públicas saudáveis será difícil encontrar um agregado de razões plausíveis e urgentes para se regressar ao debate.
Por isso considero que é um debate extemporâneo e que deve acontecer quando a tempestade da crise passar!
1 comentário:
É verdade que durante a campanha para as Presidenciais irá de novo falar-se em Regionalização. Em tempos eu fui um defensor da Regionalização por ser uma das permissas Constitucionais, mas hoje, sabendo o despesismo que acarreta e os novos lugares a criar (tachos) o País que já está mal pior ficaria, o Povo ficaria mais sobrecargado.
A nova Elite Políca pavonar-se-ia
por esse País fora exigindo a criação de mais Assembleias e Gabinetes onde colocariam os seus BOYS.
Hoje defendo que se deve manter este sistema, todavia, o números de Deputados deveriam ser reduzios e deveria igualmente acabar-se com os Governos Civis e grande parte dos Institutos Publicos/Privados que não servem para nada.
Se os actuais políticos aprovassem estas alterações, os Portugueses ficariam agradecidos e o País começaria a sair deste marrasmo.
siripipi-alentejano
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