"Se mal estávamos pior ficámos", esta é sem dúvida a frase que a estas horas devem estar a exclamar todos os executivos autárquicos por esse país fora e em particular o nosso, já que as queixas da má situação financeira encontrada já fazem eco desde há muito.
Mas não há volta a dar, incluídas no pacote de medidas de austeridade recentemente aprovadas, o governo vai deixar de trasferir para as autarquias menos 100 milhões de euros. É a constatação de algo que todos no nosso quotidiano e aqui na blogosfera comentamos, nos dois últimos anos houve derrapagens orçamentais nestes subsectores. Este ano para além da regra de endividamento nulo o governo prevê transferir menos 100 milhoes de euros do que em 2009. Apesar do impacto global não ser tão elevado quanto isso, Sócrates apresentou a decisão como uma maneira de repartir melhor o ónus da contenção.
Resta saber, na prática, como é que essa contenção vai ser sentida. Esperemos que a contenção seja mais visível na redução de gastos superfluos e que se invista naquilo que realmente nos faz falta. A ver vamos!
2 comentários:
Considero que esta medida é mais do que justa porque as autarquias contribuíram largamente para o estado a que chegámos.
Pode ser que assim sejam obrigadas a conter as despesas completamente irracionais a que, infelizmente, estamos habituados.
Temos de estar atentos ao que se vai passar, por exemplo, na área da "cultura" para ver se não continua tudo na mesma. Pela amostra que temos visto, as mudanças não têm sido muitas.
Tamem acho que deve curtar e essa da coltura deve apanhar zero para
que serve isso, já temos a coltura dos tomatais, e isso é que dá de comer á gente, o que precisamos é de boas colheitas das searas e da azetona. Por este caminho aquela gente da Cambra qualquer dia, coitados, não arecebe ordenado, disse o outro dia o Mário Soares na Televisão tava naquela fera dos livros, e depois como é que aquela gente lá da Cambra paga os massitos de tabaco que fuma por dia.
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