quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Terra precisa de nós...

Vai decorrer entre 7 e 18 de Dezembro a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Depois de Quioto, onde os acordos alcançados tiveram como principal inimigo o inomeável George W. Bush, é a vez de Copenhaga acolher esta cimeira.
Se nos anos 70 e 80 o nosso pior pesadelo era a possibilidade de uma guerra atómica, pelos nossos dias a maior catástrofe pode ser ambiental. Cada vez mais, surgem sinais, por toda a parte de que o efeito estufa está a levar a um aquecimento do planeta. As neves, dos Himalaias, supostamente eternas, ameaçam derreter. O Ártico pode ficar sem gelo em 2050, o que pode levar a inundações de zonas agora habitadas. Já há refugiados ecológicos, com milhares de pessoas a abandonarem as suas casas no Bangladesh por causa da subida do nível de água dos rios. E há países ameaçados de ficarem submersos, como é o caso das Maldivas. Ora bem se nos Estados Unidos quando se prepara a guerra os centros de recrutamento anunciam que "O Tio Sam precisa de ti" então desde este canto chamo à mobilização de todos e digo " A Terra precisa de nós!". Não basta esperar que os líderes mundiais cheguem um acordo, cada um de nós deve criar hábitos no seu quotidiano que ajudem o nosso planeta. Devemos fazer um esforço para reciclar mais e diminuir as emissões de CO2.
Como sempre tento transportar as realidades globais para Campo Maior e vou deixar aqui uma sugestão ao nosso executivo camarário. De forma a reduzir o número de carros que todos os dias circulam na vila, porque não criar um transporte colectivo que transportasse as pessoas até ao centro da vila, quando se deslocam, por exemplo para trabalhar na câmara. Além disso, como efeito secundário diminuiamos o problema do estacionamento.
Mobilizemo-nos pois a Terra precisa de nós!!!!

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite Jack,


O seu post sobre o ambiente é bastante oportuno, mas a questão do momento é a seguinte:

O Dr. Carlos Saldanha está de malas aviadas para a câmara de Elvas. Quem o vai substituir?

Anónimo disse...

Sempre oportuno e actual os seus post.Mas queria fazer uma sugestão ao executivo camarário para solocionar alguns dos problemas existentes no estacionamento.
Retirar todos os carros abandonados na via pública.
Estudar todos os locais possiveis para estacionamento, fazer obras nos parques da abertura e criar condições para a recolha de viaturas.
Em relação ao senhor anónimo das 21:32 não vejo assim de tão relevante que o chefe de devisão administrativa da Câmara Municipal se tenha teransferido para Elvas.
O senhor deverá ter ali, encontrado melhores condições de trabalho que não as iria ter em Campo Maior.
O Presidente Ricardo inclui no seu Gabinete pessoas que se sabia á partida que não reuniam as condições para um trabalho sério e honesto com o Dr. Saldanha.
Nesse prossoposto julgo eu, que o Dr. Saldanha fez aquilo que qualquer bom profissional faria pedir a transferência para não criar situações de conflitualidade com o Gabinete do Presidente Ricardo.
Espero que o lugar seja posto a concurso publico e o mesmo seja transparente.

Maria disse...

O hábito que muitos e muitas campomaiorenses têm de fazer pequenas deslocações de automóvel devia ser combatido através de campanhas de sensibilização, mostrando os benefícios de andar a pé e as más consequências para o ambiente (e para a carteira...) do uso pouco racional do transporte automóvel.
Torna-se urgente a disponibilização de um espaço, devidamente vigiado, para estacionamento. Também e seguindo o exemplo de algumas vilas e cidades, estudar a possibilidade de reservar algumas artérias apenas para uso dos peões.

Domitilio disse...

Senhor anónimo 10:47
Quem ler o seu comentário fica com a convicção de que poderá haver um grande exagero nas suas opiniões. Geralmente, quando se trata de pessoas as opiniões costumam dividir-se em dois campos mais ou menos contrapostos. Segundo uns,os que foram favorecidos pela personagem em referência, esses, só têm boca para dizer maravilhas. Clamam outros que tais benesses foram conseguidas em prejuízo do interesse público ou de terceiros e que "cheiram" muito a corrupção. Há ainda os que relevam a criatividade imaginativa da pessoa em questão garantindo que nunca diz a mesma coisa da mesma maneira adaptando as sucessivas versões que vai debitando aos seus interesses e aos dos seus interlocutores cuidando sempre de agradar aos que lhe parecem mais influentes. Ou seja, o que para uns é competência e seriedade, é para outros puro oportunismo, falta de honestidade e de carácter.
Se calhar, o melhor é tomar sempre em consideração os dois lados da questão. Pode parecer muito cínico mas não deixa de ser uma forma ponderada de opinar equilibradamente, sem cair em exageros e deslizar para posições que andam muito arredadas da verdade.