Quando me ponho a reflectir sobre o que melhor poderia servir a Campo Maior para melhorar as condições de vida dos que aqui vivem acabo sempre por resumir as minhas conclusões em dois pontos que me parecem fundamentais. O primeiro é a dimensão competitiva, isto é um concelho pequeno como o nosso só poderá enfrentar os desafios da economia global se trabalhar em rede. Temos de desenvolver redes internas, entre as diversas instituições. O nível de colaboração, assim conseguido, pode levar-nos a melhorar os nossos resultados individuais e colectivos. O segundo é subir na cadeia de valor. Devemos introduzir, nas indústrias e serviços, novas tecnologias, novos saberes e mais conhecimento.
Ora, passando à prática, gostava de vos dar um exemplo de como dessa colaboração resultará um benefício enorme para o nosso concelho. O nosso maior industrial e o nosso presidente de câmara uniram esforços para, finalmente, requalificarmos a estrada do Retiro. Não estou a brincar quando escrevo estas linhas. Foi da colaboração feita há um ano atrás que o nosso governo decidiu requalificar a estrada do Retiro.
Por isso estranho que no Boletim Municipal, agora publicado, não se faça essa referência já que na altura o Presidente Burrica, destacou no jornal da terra essa união de esforços.
Este benefício para Campo Maior deve-se à colaboração dos DOIS e das DUAS instituições. Leiam bem...dos DOIS!!!
2 comentários:
como é que o homem podia por a foto do outro se não vai com ele nem com molho de tomate?
enquanto ele andar a olhar para dentro dele e dos seus nunca mais vamos sair deste impasse.
a prova está a vista, a obra da estrada do retiro ja parou outra vez, não sei o que foi agora.
Como quer você que Campo Maior trabalhe em rede sem afastar dos centros de decisão estes irresponsáveis gestores que têm conduzido o município para esta situação de crescente autismo em que nos encontarmos cada vez mais enclausurados?
A "Outra Senhora" falou até ao enjoo de asfixia democrática; que diremos nós que sufocamos nesta total ausência de espaço para as ideias, para os projectos, mergulhados como estamos numa miopia política, numa idiota concepção do que seja cultura, numa mentecapta visão de desenvolvimento económico,numa retrógada maneira de entender o poder de decisão como se apenas se tratasse de pôr e dispor de tudo segundo os caprichos de quem se senta nas cadeiras do poder?
Não há entendimento possível, nem lugar para a contemporização. Chegou o tempo de separar o trigo do joio. Chegou o tempo de fazer como Cristo e escorraçar do templo os fariseus que apenas querem assegurar os seus ganhos pessoais ignorando os problemas do povo.
Há alturas em que ficar em cima do muro para não nos envolvermos, deixa de ser isenção para se tornar apenas na maneira mais segura de não corrermos riscos a defender aquilo que sabemos que deve ser o nosso dever.
É preciso fazer o que deve ser feito.
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