terça-feira, 14 de julho de 2009

Do festival de folclore

Digo-vos já que não aprecio ranchos folclóricos mas como toda a gente sabe gostos não se discutem mas como o festival era organizado pelo rancho cá da terra e porque há lá pessoas que eu conheço resolvi ir no sábado à escola da avenida para apoiar o rancho e como disse a D. Lurdes o que eles fazem é mostrar como as pessoas viviam quando muita gente trabalhava no campo e então eu fiquei muito triste porque aquelas pessoas nossas antepassadas deviam ser muito infelizes com aquelas roupas tão feias se calhar não deviam ter outras para ir aos bailes e coitadinhas das raparigas que andavam com aquelas saias atadas às pernas e os chapéus de palha com um lenço por baixo e que no verão devia dar um calor que nem imagino mas o que mais me espantou foi que no baile quase só havia mulheres e isto é que me parece que não está certo porque a minha mãe já me contou que a minha avó lhe dizia que era nos bailes que se arranjavam os namoros então isto que estão a fazer no rancho não está nada bem porque estão a dar uma ideia errada daqueles tempos e se não conseguem arranjar homens para bailar no rancho era melhor estarem quietos com esta ideia e fazerem aquilo que sabem fazer melhor que é cantar e tocar as saias.

13 comentários:

João Camponês disse...

Ó menina Urtiga:
Você é a subversão em pessoa. A continuar assim, qualquer dia vão-na pôr ao Caia e não a deixam mais cá voltar.
Deportam-na. Então você atreve-se a levantar dúvidas sobre a excelsa política cultural da nossa querida e adorada gestora cultural municipal que se tanto se preocupa em manter as nossas tardições? Você não viu como os do nosso rancho, vestiam de forma diferente, cantavam e bailavam de forma diferente dos outros ranchos? Você não viu a diferença de qualidade? E aquela criatividade de inventar as "saias em coluna" de que os nossos avós nuca se conseguiram lembrar?
Tenha paciência! Você é muito ignorante e muito mal agradecida. Por mim era deportada já amanhã. E eu, de bom gostof ajudava a pô-la no Caia. Gente como a menina não faz cá falta nenhuma.

Lamium disse...

Ó senhor João Camponês deixou-me muito triste com o seu comentário porque se eu não sei essas coisas não tenho culpa porque sou ainda muito nova e aquilo que eu disse foi com toda a sinceridade do meu coração e longe de mim levantar dúvidas sobre a política cultural cá da terra porque as pessoas sabem mais do que eu e concerteza que são muito competentes mas deixe-me que lhe diga que pôr-me daqui para fora que é o mesmo que dizer que me escorraça desta bela terra que é como já li a melhor do Alentejo senão a melhor de Portugal é demais para uma jovem e como sabe as terras do interior precisam de juventude porque senão tornam-se autênticos asilos e então espero que depois do que aqui digo mude de opinião.

Jedinstvo disse...

Sinceramente! é preciso ter lata! Menina urtiga! Os seu coments qq dia perdem toda a credibilidade!(excepto para quem partilha esta forma de estar na vida)

Os mesmos apenas tem finalidade destrutiva.

Reforço a minha posição, não tenho qualquer ligação à actual câmara (e nestas condições deixo esse estranho prazer para quem queira) Mais informo que dentro daquela casa existem excelentes pessoas e profissionais com as quais tive o privilégio de conviver durante algum tempo.

Em cargos de chefia política (eleitos da presidência) pretendo apenas destacar o Vereador Pina (que me pareceu uma excelente pessoa)

Mas a sua posição "pseudo-isenta" deixa muito a desejar.

A mesma apenas demonstra o nível que nos vai oferecer esta campanha no confronto entre as duas fracções do PS!

Na minha opinião, não é esse o nível desejado. Nem agora nem depois da tomada do poder.

Vamos defender os nossos ideais (para quem os tem, claro!)

E deixar de política barata.

Saudações

Anónimo disse...

Que estranho este comentário, deste anónimo com um pseudónimo ainda mais estranho (Jedinstvo?).
Mas quem é que pôs em dúvida que dentro da Câmara existam excelentes pessoas e bons profissionais?
Olhe, eu considero-me um dessas pessoas. E sabe que mais? Não perco uma crónica da querida Urtiga que, na sua ingenuidade muito genuina, põe o dedo em feridas onde outros papalvos só conseguem ver grandes virtudes. Na sua maneira muito própria de analisar as coisas, entre a inocência e uma jovial sátira de situações que são ou ridiculas ou absurdas, pôe-nos a pensar e obriga-nos a ver mais atentamente a realidade das coisas.
Você ficaria muito admirado se soubesse quantas pessoas, bons profissinais dos serviços camarários, seguem as picantes crónicas da Urtiga.
Você refere-se, no seu desastrado comentário, aos cargos de chefia, apontando como exemplo o ex-vereador Pina, homem probo, decente, de exemplar atitude e comportamento e que devido a todas estas virtudes foi afastado e
subestituido pela actual vereadora?
Não tinha mais nenhum para referir, pois não?
Veja só isto: nem por sombras me posso dar ao luxo de assinar este comentário. Calcula porquê?

Anónimo disse...

A menina urtiga sabe como nasceu a idea de formar um rancho? quem teve a iniciativa? Primeiro deve informar-se correctamente. Sei que não foi a vereadora e que a Camara neste caso se limitou a apoiar uma inicitiva, que teve como elementos fundadores a Ana Reis e outros. Sabe o que eles precisam é de quem os ajude e esclareça para que possam fazer melhor e não é de pessoas que apenas comentam mas nada fazem. Por acaso viu o desfile organidado pelo Centro E. A Nabeiro, sobre o Tratado das Tordesilhas, no ano passado? Viu os fatos? e o calçado?. Deixe-se de ironias e seja correcta, porque eu também gosto muito de ironizar mas não gosto de brincar com o trabalho de pessoas que dão todo o seu empenho e boa vontade, enquanto outros, para quem tudo está mal mas não se lhe conhece obra. Se a tem mostre-se para podermos ver.

Rosa disse...

Menina Urtiga:
Tenho andado para escrever a trocar ideias consigo mas, por um lado, os afazeres da casa e, por outro, as enxaquecas da minha muita idade também não me dão disposição para certas coisas.
Li com atenção aquela sua descrição do que se passa com o rancho da nossa terra e não podia estar mais de acordo. Esta gente faz ranchos e não se preocupa em procurar saber como eram as coisas de antigamente. Depois, com grande desfaçatez, vêm todas pimponas dizer que é "folclórico".
Por acaso essas pessoas farão a mais pequena ideia de como eram efectivamente os trajes com que se trabalhava no campo? Farão ideia de que as moças solteiras tinham tal brio no seu vestuário de camponesas que até tinham um "traje de portas" que despiam à saída das portas da vila, quando iam para o campo e voltavam a vestir, no mesmo local, para não entrar na vila descompostas com a roupa do campo?
Imaginem se elas se iam pôr a "balhar" numas "saias de roda" (porque nunca ouvi falar em "saias de coluna") sem estarem devidamente arranjadas com a melhor roupa que tinham. E que lindas que eram essas roupas, com as suas blusas de folhos, as suas saias rodadas e os aventais bordados a preceito. Puseram-se a imitar os ranchos que aí aparecem, com umas "alpalhôas" sem ponta nem jeito, quando deviam era mostrar a diferença que fazia o orgulho das nossas mães e avós, nesta terra.
Na verdade, aparecem no palco e nas ruas tão mal arranjadas que mais parecem umas "fexotas".
Eu, com bem mais de 80 anos, não me lembro de ver tais propósitos na gente da nossa vila. Mas, como esta gente que nem cuida de ouvir, nem quer ouvir nada nem ninguém, porque sabem tudo, que mais posso fazer senão dizer-lhe que a menina, apesar de ainda nova, tem toda a razão para ter escrito o que escreveu.
Isto para não falar naquelas modas que agora cantam, tão repenicadas que parecem iguais às modas dos outros ranchos e as quadras que, valha-nos Deus, são sempre as mesmas.
Desgraçadas das nossas "saias" que tão maus tratos levam nas mãos desta gente!

Anónimo disse...

Sim, senhor: isto está muito engraçado. Mas que é que esta gente pensa? Que somos todos tontinhos, ou quê?
O que acontece é que certas pessoas, quando se sentem apertadas, usam o truque de convencer os outros que são eles que fazem. Mas, na verdade, eles só fazem o que essas pessoas querem. Ou seja, há pessoas que preferem "atirar a pedra e esconder a mão". Afinal quem subsidia o chamado Rancho Folclórico e Etnográfico de Campo Maior? Quem os apoia?
Não é que esse apoio seja de censurar. Afinal, a missão da autarquia local é a de apoiar as iniciativas deste género que vão surgindo. O mal é quando existem "filhos" que tudo merecem e "enteados" aos quais não se dá qualquer tipo de apoio. Não é verdade?
Vamos lá, minhas senhoras, é preciso ter algum bom-senso e contenção nas palavras porque há muita gente que sabe com que linhas se fazem certas vestimentas.

Anónimo disse...

Realmente campo maior é mais madraste que mãe!

As coisas de fora sempre são melhores que as de campo maior.

Destruir é a palavra chave.
E quanto á roupa eu lembro-me do tempo da minha avó e era assim que ela vestia, e quero aqui dizer que se ela fosse viva tinha 130 anos.

Quanto ás saias pesquisem na internet para ver quantas formas existe para dançar as saias, que foi aquilo que eu fiz antes de vir dizer " barbaridades ".

è por isso que em campo maior tudo acaba.

Jedinstvo disse...

Quêm pôs em causa? ainda me pergunta?? Este blog não tem outra finalidade!!

Volto a frisar, não tenho qualuqer ligação com a autarquia.

Mas esta forma de comentários totalmente destrutivos não ajuda nada a dignificar quem os escreve e apoia!

Quanto ao meu pseudónimo. É esse mesmo.

Se você é um bom funcionário (não é tudo nas virtudes de um cidadão) dou-lhe os meus parabéns mas apenas lhe pagamos para isso com os impostos dos contribuintes.

Acredito que os cometários da menina urtiga tenham muitos seguidores de todas as vertentes. Tal os comentários do Marcelo Rebelo aos Domingos e de António Vitorino às Segundas (mas cada um faz a leitura que quer, é quase como na arte).

Quando eu comentei "excelente pessoa", não me referia às qualidades de autarca (porque essas estavam condicionadas pelo "mestre da batuta partida" mas sim as qualidades humanas que verdadeiramente as tem. Enquanto os restantes elementos... enfim...

A menina urtiga põe realmente o dedo na ferida, que lhe dá mais jeito!!

Sim porque o espectáculo DEGRADANTE que formas as últimas eleições autárquicas em Campo Maior com elementos de ambas as fracções do PS a buscar apoiantes e familiares a casa para votar na sua cor (alguns até com bastante dificuldade). Foi como afirmei anteriormente DEGRADANTE!!

Isto sim daria um óptimo post para ser comentado (e era realmente por o dedo na ferida)

Fica o desafio

Saudações

Anónimo disse...

Estive aqui a dar uma volta por alguns blogues e achei engraçado
o comentário da menina urtiga sobre o festival de folclore. Só espero que se for eleita para presidente da Assembleia Municipal, isto quando lhe pagarem pelo que tem escrito, consigo de facto criar um rancho que reflicta o nosso passado. Então quando foi de férias não levou o seu Gavião. Já muitos sabemos que o vosso blogue é familiar. E não se quando escreve não se faça de "engraçadinha". Porque a sua ironia é pobre. E quanto aos gaviões eles voam e até podem voar para onde vieram porque os campomaiorenses não são tão burros como o senhor por vezes nos trata nos seus escritos. Temos e ouvidos e cabeça para pensar.

Gavião disse...

Mas o que é isto?
Enlouqueceu? Isto não faz qualquer sentido. A quem se está a referir?
Não sei quem este anónimo das 18:15 de 19 de Julho pretende atingir.
Tem todo o direito de considerar pobre a ironia e de discordar das nossas opiniões e ideias, mas estes processos de intenção não nos dizem respeito, nem entendemos a sua razão.
Que raio de alucinação a leva a chamar-nos família?
É melhor afinar a sua pontaria porque nós não somos, certamente, o alvo que pretende atingir. Por isso, outro comentário do mesmo género que apareça, não será publicado porque não faz sentido ser incluído neste blogue.
E olhe, para finalizar, isso de estarmos ao serviço de seja quem for, não cola nem lhe traz qualquer razão para atirar o barro à parede a ver se cola. Não nos intimidamos porque nada disto tem a ver connosco ou faz sentido.

Anónimo disse...

Gaviao ficou muito indignado, por aquilo que escrevi, considerando que estou a fazer um processo de intenções, que estou alucinado, e outras coisas tais. Nãp se vai dar ao trabalho de censurar nada que eu escreva pois não lhe vou dar esse gosto. Não se esqueça que o tempo é mestre e, eu sou paciente. E já agora porque é que eu me havia de identificar se os titulares do blogue se escondem?

Cardo disse...

Anónimo das 16:05. Vou abrir uma excepção, tentando pôr fim a uma conversa que não está a levar a nada por falta de sentido. Acontece que nunca tomámos a decisão de publicar ou deixar de publicar individualmente qualquer comentário. O seu foi amplamente analisado e discutido porque não entendíamos que mensagem pretendia transmitir. Optámos por dar-lhe resposta, a qual revela a nossa perplexidade perante os conteúdos que ela encerra. Pareceu-nos mesmo que teria havido erro e que esse comentário não se destinava ao nosso blogue.
Acontece que, neste momento, Gavião já não está presente. Por isso não me vou perder em grandes análises. Digo-lhe apenas que não estamos indignados, que não pensámos que estivesse a fazer processo de intenções, que não lhe chamámos alucinado e que nunca nos passou pela cabeça pedir-lhe que se identificasse porque isso para nós não tem qualquer interesse.
Atrevo-me a pedir-lhe que releia o seu comentário de dia 19 para verificar se não houve erro ao remetê-lo para nós.
Esta é a resposta que, em definitivo, consigo dar aos seus comentários.