Passando, como costumo fazer, pelo site em que o senhor João Muacho vai dando informações sobre o que se passa a nível da gestão municipal, li, em acta de 3 de Junho, um participação de ocorrência feita pela vereadora Ana Golaio, sobre factos ocorridos numa reunião do Conselho Geral Transitório da Escola Secundária de Campo Maior, realizada no passado dia 25 de Maio.
No fundamental, começa por referir o espírito descontraído e de à vontade em que decorreu a reunião e acaba por revelar o objectivo desta participação:
- Denunciar a maneira como o presidente daquele conselho se levantou e, em tom ameaçador, se dirigiu à vereadora dizendo coisas como “não gosto que se riam de mim”; “eu nunca me ri de si”; “ é uma pessoa mal formada”; “não tem formação absolutamente nenhuma”; “não tem atitude digna de uma vice-presidente de uma câmara municipal”; “é mal-educada”.
Ora bem: não me compete aqui analisar da justeza e da veracidade das expressões referidas.
- Também não me admira que o presidente da câmara, João Burrica, tenha de imediato expressado a sua acusação de falta de ponderação e de descontrolo por parte do professor que dirigia a reunião e de o ter acusado de atentado à honra e ao bom nome da representante da câmara.
- Também me parece perfeitamente de acordo com as atitudes que lhe são habituais que tenha proposto o envio desta denúncia a várias entidades, entre elas, a Direcção Regional de Educação do Alentejo, a Direcção Regional do Alentejo da Inspecção Geral de Ensino, a Inspecção Geral de Educação, os Serviços Centrais e o Secretário de Estado da Educação.
Tudo isto me parece de acordo com o espírito persecutório e inquisitorial que caracteriza determinadas personagens. Está de acordo com a sua habitual maneira de proceder. Mas, escandaliza-me que alguns dos elementos presentes na reunião camarária tenham, tão rapidamente e sem consideração prévias de razões e motivos, aprovado um documento que, potencialmente, pode implicar consequências tão graves, quer a nível pessoal, quer profissional, para um professor que se encontrava no uso das suas funções.
Senhores vereadores Isabel Raminhas e João Muacho: permitam que manifeste a minha surpresa pela vossa atitude (isto porque esperava, da vossa parte, uma atitude muito diferente).
Então e o direito ao contraditório que existe em qualquer situação de conflito? E o recurso a uma inquirição sobre os verdadeiros motivos e razões que terão levado às atitudes denunciadas? E o recurso a testemunhos presenciais para averiguar da veracidade da denúncia?
Então, sentem-se confortáveis ao porem em causa a situação profissional do professor?
Confiam absolutamente na versão que vos foi apresentada?
Acham que as pessoas votaram em vocês para as representarem de forma tão leviana e tão pouco fundamentada?
No fundamental, começa por referir o espírito descontraído e de à vontade em que decorreu a reunião e acaba por revelar o objectivo desta participação:
- Denunciar a maneira como o presidente daquele conselho se levantou e, em tom ameaçador, se dirigiu à vereadora dizendo coisas como “não gosto que se riam de mim”; “eu nunca me ri de si”; “ é uma pessoa mal formada”; “não tem formação absolutamente nenhuma”; “não tem atitude digna de uma vice-presidente de uma câmara municipal”; “é mal-educada”.
Ora bem: não me compete aqui analisar da justeza e da veracidade das expressões referidas.
- Também não me admira que o presidente da câmara, João Burrica, tenha de imediato expressado a sua acusação de falta de ponderação e de descontrolo por parte do professor que dirigia a reunião e de o ter acusado de atentado à honra e ao bom nome da representante da câmara.
- Também me parece perfeitamente de acordo com as atitudes que lhe são habituais que tenha proposto o envio desta denúncia a várias entidades, entre elas, a Direcção Regional de Educação do Alentejo, a Direcção Regional do Alentejo da Inspecção Geral de Ensino, a Inspecção Geral de Educação, os Serviços Centrais e o Secretário de Estado da Educação.
Tudo isto me parece de acordo com o espírito persecutório e inquisitorial que caracteriza determinadas personagens. Está de acordo com a sua habitual maneira de proceder. Mas, escandaliza-me que alguns dos elementos presentes na reunião camarária tenham, tão rapidamente e sem consideração prévias de razões e motivos, aprovado um documento que, potencialmente, pode implicar consequências tão graves, quer a nível pessoal, quer profissional, para um professor que se encontrava no uso das suas funções.
Senhores vereadores Isabel Raminhas e João Muacho: permitam que manifeste a minha surpresa pela vossa atitude (isto porque esperava, da vossa parte, uma atitude muito diferente).
Então e o direito ao contraditório que existe em qualquer situação de conflito? E o recurso a uma inquirição sobre os verdadeiros motivos e razões que terão levado às atitudes denunciadas? E o recurso a testemunhos presenciais para averiguar da veracidade da denúncia?
Então, sentem-se confortáveis ao porem em causa a situação profissional do professor?
Confiam absolutamente na versão que vos foi apresentada?
Acham que as pessoas votaram em vocês para as representarem de forma tão leviana e tão pouco fundamentada?
8 comentários:
Dizia Cícero, o senador da República Romana, pressentindo a decadência da sua terra,Roma, que se tornara capital de um Império: "O tempora! Ó mores!"
E que poderemos nós dizer, na nossa língua, da nossa terra, no nosso tempo, que tenha igual força e significado? Talvez: "Que tempos estes! Que costumes! Que falta de carácter!".
Caramba Sr. Cardo!
Desconhecia por completo esta situação. Isto é de arrepiar. Como é possível que isto se esteja a passar na nossa terra e a ser tratado desta maneira, no ano de 2009, 35 anos depois de ter sido restaurada a democracia no nosso país?
Pois olhe: vou fazer tudo para me informar mais e melhor sobre esta questão. Quero saber como as coisas se passaram. De qualquer modo isto não são modos adquados à solução desta situação.
Que triste exemplo estão a dar os responsáveis pela gestão da Câmara Municipal de Campo Maior. Disse que isto é de arrepiar e não foi força de expressão. Quem se pode sentir seguro a ser governado por esta gente, desta maneira?
Belo título, bem adequado à situação que descreve.
De facto os senhores inquisidores condenam sem inquirirem. Isto é o magnífico sentido de justiça de certas criaturas.
Acho muito bem que a Câmara tenha feito isso ao professor envolvido...
Esse professor deveria ter vergonha na cara depois das palavras que expressou. A Sra. Vereadora não foi a única que se riu, todos que se encontravam naquela sala se riram, inclusive eu. Esse professor (que é candidato à Assembleia Municipal de Elvas pelo BE) levou o tempo todo da reunião a fazer "macacadas" e depois admira-se que as pessoas se riam...
Mas ele deve ter ficado daquela maneira, por ter acumulado tanta raiva, quando a actual Presidente do Concelho Executivo ia perdendo as eleições (para continuar a fazer mais do mesmo, ou seja, nada de bom pela escola).
Falar em blogs é muito bonito, mas presenciar as coisas ainda é mais.
Bem me disseram que Campo Maior é mais madrasta do que mãe.
Dá-se um prémio a quem adivinhar quem é o "professor que estava na reunião" e que produziu o anterior comentário.
Ora aqui está algo difícil de entender. De facto, o ensino recruta não importa quem, desde que tenha apenas um diploma. E ainda há quem levante tantos problemas quando se propõe avaliar com seriedade estas criaturas. Ser professor exige qualidades a atitudes morais que não são compatíveis com posições como a que está retratada no comentário da autoria de "Um professor que esteve na reunião". Então uma pessoa é ou não digna, consoante as sus opções políticas? Isto só com o Alberto João Jardim da Madeira e a sua louca sanha anticomunista.
Não conheço em pormenor, nem o que se passou, nem os motivos que terão levado a esta situação de conflito. Mas, francamente, no mesmo comentário, este "professor" ataca dois "colegas", pois que, também sobre a directora eleita para a escola, derrama o seu ódio dizendo que "nada de bom fez pela escola". Então, porque foi a única candidata? Porque ficaram os seus críticos parados sem se candidatarem? Ou será que o que está em questão é uma coisa muito diferente e isto não passa da raiva contra quem, defendendo intransigentemente os interesses da escola, serve de obstáculo à sanha dominadora dos que procuram prejudicá-la em seu próprio benefício? Parece que há aí uma questão pelo meio, não é verdade?
Aquele pavilhão gimnodesportivo é muito pretendido, não é?
Mas será preciso descer tão baixo para atingir a satisfação dos próprios interesses?
A defesa de cargos com tanto autoritarismo quando, a breve prazo podem perdê-los em eleições, não justifica assumir publicamente tanta indignidade.
Era bom que a condição de professor garantisse maior dignidade nas pessoas que tão levianamente exibem esse título.
Sobre a directora eleita que, há tantos anos assume a gestão desta escola, apenas três questões:
- Como se explica que, na avaliação externa da mesma, tenham sido considerados tão positivos os resultados obtidos?
- Como se explica que anteriores tentativas de ataques movidos na forma de ameaças e de denúncias tenha sido sempre considerada competente e sem razões para qualquer tipo de censura?
- Será que os seus críticos, se submetidos a investigação, poderiam gabar-se do mesmo?
É incrível! O que uma desvairada criatura consegue fazer para evitar fazer aquilo que devia ser a sua acção profissional. De facto, a repulsa pela sua profissão leva-a a atropelar tudo e todos. Como descobriu na política uma escapatória que lhe garante aquilo que mais satisfaz a sua vaidade, corta a direito sem qualquer hesitação, não se coibindo de pôr em risco a segurança pessoal e profissional dos outros. E, como na política encontrou cúmplices à sua altura, é aí que se quer manter a todo o custo.
Também eu digo como o autor do post: ´
"O tempora, o mores!"
meus amigos estamos em democracia respeitem as ideias de cada um, estão atacar esse professor por ser do BE. é vergonhoso obrigado
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