Do Magalhães ao livro vai a distância da terra à lua – porque não será a ausência de computadores que aproximará os estudantes dos livros, mas também não será a sua existência que os afastará. Pelo menos, convenhamos, dará acesso à informação - logo, à possibilidade da escolha.
A Internet, as novas tecnologias, estão a mudar a forma como vivemos, como consumimos informação, como nos relacionamos uns com os outros. Podemos criticar, estranhar ou mesmo rejeitar o “processo revolucionário em curso”, mas ele é não apenas imparável como irreversível. Não ver isto é como não ver. Ponto. Neste quadro, o “processo Magalhães” só é comparável, do meu ponto de vista, à electrificação dos caminhos, das aldeias, do país. É a abertura de uma óbvia e inteligente porta para o futuro.
O resto, como desde sempre, é tarefa dos pais e dos educadores. Não lê quem tem ou não tem Magalhães – lê quem quer, quem pode, e quem foi estimulado para a leitura. Assim foi, assim será.
PS – De passagem: não foi por ter um telemóvel aos 7 anos, um computador e internet aos 8, e uma playstation aos 9, que o meu filho deixou de ser, como é, um compulsivo leitor de livros (como eu nunca fui...). E não é por ter acesso permanente à net na sua escola, aos 13 anos, que ele deixa de andar sempre com um livro debaixo do braço.
A Internet, as novas tecnologias, estão a mudar a forma como vivemos, como consumimos informação, como nos relacionamos uns com os outros. Podemos criticar, estranhar ou mesmo rejeitar o “processo revolucionário em curso”, mas ele é não apenas imparável como irreversível. Não ver isto é como não ver. Ponto. Neste quadro, o “processo Magalhães” só é comparável, do meu ponto de vista, à electrificação dos caminhos, das aldeias, do país. É a abertura de uma óbvia e inteligente porta para o futuro.
O resto, como desde sempre, é tarefa dos pais e dos educadores. Não lê quem tem ou não tem Magalhães – lê quem quer, quem pode, e quem foi estimulado para a leitura. Assim foi, assim será.
PS – De passagem: não foi por ter um telemóvel aos 7 anos, um computador e internet aos 8, e uma playstation aos 9, que o meu filho deixou de ser, como é, um compulsivo leitor de livros (como eu nunca fui...). E não é por ter acesso permanente à net na sua escola, aos 13 anos, que ele deixa de andar sempre com um livro debaixo do braço.
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