Diz-se usualmente que “não há bela sem senão”. Para mim, o ditado tomaria mais sentido dizendo “não festa sem ressaca”. E, se a festa é euforia, convívio, descompressão, a magana da ressaca faz pagar caro os momentos bons que se viveram na festa. Numa palavra: tenho pago com juros os exageros que me permiti realizar naqueles dias de estúrdia que só voltam passado um ano.
Sem vontade, mas por obrigação, tive de voltar à Enxara para resolver coisas que foram adiadas devido à falta de condição que eu apresentava para as realizar. Concretamente, impusera-me a obrigação de voltar ao “lugar do crime” para apagar os desmandos praticados sobre a paisagem local. Havia que limpar o que ficara impróprio para ser visto.
Pois bem, amigos meus, o cenário que se me deparou era pouco menos que dantesco. Toda aquela gente a produzir porcaria durante tantos dias, produz, de facto, muita porcaria. Tudo aquilo ficou que dá nojo. Está tudo tão emporcalhado que até a minha louvável e cívica vontade de cumprir a minha obrigação de remediar o mal provocado, desanimou. Por mais que eu limpasse parecia que mais lá ficava.
Parece-me evidente que festas da dimensão atingida por aquela que agora se celebrou naquele local, exigem infra-estruturas e serviços de apoio à altura da multidão que se acumula naquele espaço. Assim, sem condições mínimas, torna-se tudo demasiado sórdido para ser aceitável.
Sem vontade, mas por obrigação, tive de voltar à Enxara para resolver coisas que foram adiadas devido à falta de condição que eu apresentava para as realizar. Concretamente, impusera-me a obrigação de voltar ao “lugar do crime” para apagar os desmandos praticados sobre a paisagem local. Havia que limpar o que ficara impróprio para ser visto.
Pois bem, amigos meus, o cenário que se me deparou era pouco menos que dantesco. Toda aquela gente a produzir porcaria durante tantos dias, produz, de facto, muita porcaria. Tudo aquilo ficou que dá nojo. Está tudo tão emporcalhado que até a minha louvável e cívica vontade de cumprir a minha obrigação de remediar o mal provocado, desanimou. Por mais que eu limpasse parecia que mais lá ficava.
Parece-me evidente que festas da dimensão atingida por aquela que agora se celebrou naquele local, exigem infra-estruturas e serviços de apoio à altura da multidão que se acumula naquele espaço. Assim, sem condições mínimas, torna-se tudo demasiado sórdido para ser aceitável.
2 comentários:
Concordo plenamente. Nem que seja uns chuveiros e umas casa de banho em condições.
Não foi nada que eu não previsse, mas mais do que as condições creio que um pouco de bom senso por parte das pessoas já seria um bom principio, a menos que o que ali fizeram seja o que fazem em casa também, se assim é só posso concluir que vivem em pocilgas.
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