sábado, 21 de março de 2009

Do ratel e do leão

(…) “há na floresta africana um animal chamado ratel. É pouco maior do que um rato e obviamente inferior ao leão. No entanto, se observar o encontro entre os dois animais, verifica que o leão evita prudentemente o ratel e raramente se confrontam. Porquê, sendo o leão mais poderoso e estando, por isso, o ratel condenado à morte? Porque o ratel enfrenta sempre o leão, mesmo sabendo que morre, e luta com tanta força que fere com violência o leão. Morre, mas deixa o leão doente”.
É disto que me lembro quando observo, estupefacto, a forma como o PS de Sócrates se deixa humilhar pelo Alegrismo e submete todo um partido a quem apenas o enxovalha, de forma altiva a arrogante, fazendo da idade um posto e do passado um lugar cativo.
Em nome da unidade de uma presumível esquerda, José Sócrates hipoteca um partido inteiro. Veremos se a aritmética eleitoral compensa os votos que perde neste kamikaze politico."


2 comentários:

Anónimo disse...

Coisas e loisas da política. No caso português em vesz de um ratel temos um perú que incha a plumagem de tal modo que parece querer ocupar o espaço todo e não deixar espaço para mais ninguém. Sua magestade faz "glu glu" e deve fazer o silêncio do respeito total pela voz da imperial figura, piis do alto do seu verbo vem a vardade que escorre do Olimpo iluminando as suas ideias.
Tem razão P.R.Duarte razão para se questionar: Será que compensa tanta preocupação e cudaddo com tão imperial figura?
Aqui de Campo Maior, onde também também temos uns emplumados animaizinhos, apece dizer: "Uma palmada na rabadilha e ala que se faz tarde!"

Anónimo disse...

Ainda bem que há este inteligente blogue "De Campo Maior" para podermos ler algo de geito. É que, de há um tempo para cá, a coisa por aqui tem-se posto preta. Em termos de inteligência, estes textos são a rara luz ao fundo do túnel.
A propósito: E a Urtiga?
Precisamos da suas diatribes literárias para alegrarem a malta.
Vá lá moça! Venham de lá essas prosas!