Foi entrevistada a presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação das Festas do Povo de Campo Maior, Drª Júlia Galego, que prestou esclarecimentos sobre o processo que levou à inactividade desta associação, acentuando que se torna impossível esperar que a mesma venha a promover as Festas do Povo, dado o facto de não ter sido possível eleger os órgãos sociais por falta de listas candidatas. Acrescentou que, se a população de Campo Maior estiver interessada em voltar a fazer as Festas, terá de ser outra entidade a organizá-las, nomeadamente a Câmara Municipal.
Quanto a isto, nada de novo. Qualquer pessoa bem informada de Campo Maior está a par do que se passa.
De seguida foi ouvida a vereadora da Câmara Municipal Ana Golaio que disse que a presidente da Mesa da Assembleia Geral tinha de pedir a extinção da Associação das Festas do Povo para depois se poderem organizar as festas e, aí, a Câmara ajudar na sua concretização. Se não fosse desencadeado o processo de extinção (suponho que seja o processo judicial), não se podia fazer nada.
A isto chama-se desresponsabilização. A Câmara não quer ter a responsabilidade de fazer as Festas do Povo e, em vez de dizer a verdade, empurra as culpas para cima de outros.
Um amigo fez-me chegar um documento que demonstra, com base nas leis das associações, que a Associação das Festas do Povo pode ser extinta a pedido de qualquer pessoa interessada, baseada no facto da mesma, por não ter órgãos sociais, não poder cumprir o fim para que foi constituída.
Assim sendo, não se percebe por que razão os responsáveis pela autarquia não metem uma acção junto do tribunal para que a associação seja juridicamente declarada extinta. Até podiam invocar o interesse público, dado tratar-se de uma festa que faz parte da cultura e das verdadeiras tradições de Campo Maior.
Mas é mais fácil mentir à população da vila.
Maldita demagogia!
Quanto a isto, nada de novo. Qualquer pessoa bem informada de Campo Maior está a par do que se passa.
De seguida foi ouvida a vereadora da Câmara Municipal Ana Golaio que disse que a presidente da Mesa da Assembleia Geral tinha de pedir a extinção da Associação das Festas do Povo para depois se poderem organizar as festas e, aí, a Câmara ajudar na sua concretização. Se não fosse desencadeado o processo de extinção (suponho que seja o processo judicial), não se podia fazer nada.
A isto chama-se desresponsabilização. A Câmara não quer ter a responsabilidade de fazer as Festas do Povo e, em vez de dizer a verdade, empurra as culpas para cima de outros.
Um amigo fez-me chegar um documento que demonstra, com base nas leis das associações, que a Associação das Festas do Povo pode ser extinta a pedido de qualquer pessoa interessada, baseada no facto da mesma, por não ter órgãos sociais, não poder cumprir o fim para que foi constituída.
Assim sendo, não se percebe por que razão os responsáveis pela autarquia não metem uma acção junto do tribunal para que a associação seja juridicamente declarada extinta. Até podiam invocar o interesse público, dado tratar-se de uma festa que faz parte da cultura e das verdadeiras tradições de Campo Maior.
Mas é mais fácil mentir à população da vila.
Maldita demagogia!
5 comentários:
Muito bem! É preciso denunciar esta clamorosa pouca vergonha que se está a passar na nossa terra. Estes demagogos manipuladores das consciências armam-se em defensores do povo quando, na realidade, já acumularam tantas benesses com os seus cargos que já nem povo podem ser considerados. Entretanto, uns porque esperam aproveitar as migalhas que vão caindo do banquete, outros porque pertencem à camarilha, todos à compita vão conspirando contra os interesses de Campo Maior e dos campomaiorenses.
Mas quando é que este povo acorda e percebe o que lhe estão a fazer?
Molina
Tem toda a razão e uma vergonha o que se esta a passar. Acho que no seu texto está bem explicito o que de facto se passa.
A Câmara não uqer organizar as Festas do Povo, não existem mais voltas a dar-lhe. Não sei se será por falta de capacidade, por não correr algum tipo de risco...ou por outra qualquer razão, sei sim que a Câmara fugiu desta situação.
Cumprimentos
Quer a Camara, quer a antiga Associação das Festas, são ambas caras da mesma moeda.
Senão vejamos.
Critica-se agora a Camara por nao querer saber de festas este ano.
Talvez no próximo, se lhes convier, farão tudo por tudo para as realizar. Certo?
E em 2004 como foram feitas, ainda alguem se lembra...?
As Festas são utilizadas para fins politicos e nós somos os peóes de serviço. Estamos cá para o que der e vier.
E não insistam em que é quando o povo quer. O povo aqui é o ultimo a falar.
esto de acordo com o que diz carlos
as pessoas e que tem a memoria
curta.
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