Entreguei o fim de semana a banalidades. Também é preciso, e os raios de
sol que apareceram convidaram a temas e conversas mais descontraídos. Deixem
que tenha por cá passado o Piketty ou que a Grécia ainda não tenha acordo. Por
isso dei comigo a questionar uma amiga sobre o que levava numa mala, que
parecia maior que ela, e que poderia levar este mundo e o outro. Abriu a dita,
e mostrou-me de tudo, mas mais intrigante foi outra mala dentro da primeira
com, os chamados, objetos de emergência como perfumes e cremes. Não ficando por
ai o tema, abriu outra mais pequena com mais objetos de super emergência. A
explicação cientifica, segundo me foi dada, é que, desde os tempos
pré-históricos a mulher tem mais visão periférica porque tinha que guardar a caverna,
e por isso tem mais assuntos para tratar, carregando-se com mais objetos. Já o
homem é mais focado, pois a sua visão teria sido treinada para ver ao longe a
caça, e sendo assim rodeia-se de menos objetos.
Outra banalidade interessante veio-me pela mão da eterna discussão entre o
gosto pelo livro em papel e o e-book lido em tablets. Parece
que o uso do papel continua a prevalecer entre quem gosta de livros, e até a
impressão de fotografias para serem guardadas nos velhinhos álbuns tem vindo a
aumentar. E há até especialistas que aconselham esta prática porque a
tecnologia em 2025 poderá não ler a tecnologia atual, num processo semelhante
ao que aconteceu ao VHS.
Para quem gosta de livros isto talvez não seja novidade e, vamos lá, convenhamos
que se alguém vos disser, “olha comprei-te o ultimo livro do Vargas LLosa, está
na cloud, usa a senha e entra”, e mesmo que a senha seja “es_o_meu_amor123”,
não é a mesma coisa que ter o livro ali na mão.
Não falando em banalidades gostei do discurso do Sampaio da Nóvoa e não
gostei da troca de sms entre António Costa e um jornalista do Expresso. Temas
menos banais para outro dia. Vem ai Maio, e em Maio, diz-se por cá, tudo
emparelha…
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