sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Não gosto de Musicais

…daqueles filmes ou espectáculos na maioria cantados. Lembro-me de ir ver uma versão dos Miseráveis com o Russel Crowe e qual é o meu espanto quando o menino começa a cantar todo o filme. Detesto o género mas também detesto que me dêem música com conversas tolas. Prefiro a realidade nua e crua e li por ai um artigo que dava conta da realidade nua e crua que se vive em Detroit. Em julho de 2013, o administrador de emergência da cidade, pediu ao tribunal de falências do estado do Michigan que decretasse a incapacidade de Detroit solver os seus compromissos. Foi negociado um haircut, estabelecido um resgate e depois vieram a suspensão de serviços públicos como a educação e transportes. A indústria automóvel empregava 300 mil pessoas, hoje não emprega um décimo. Muita gente regressou a casa e descobriu que não podia entrar, Detroit tem o maior número de hipotecas executadas e penhoras de toda a América.
Mas, no entanto, raramente se houve discursos de vitimização, o caminho é para a frente, até à bancarrota Detroit tinha pedido emprestado para pagar juros, agora pretende-se dinheiro para investir na cidade, reabilitar e crescer.

Detroit acaba por ser um exemplo de várias coisas: do caminho despesista que não se deve seguir, do espírito que se deve ter na adversidade e da “música” que não se deve dar. Definitivamente não gosto de musicais…

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