Não me gostaria de desviar dos tiros ouvidos no Mártir Santo. Não gostaria
de não tocar no tema depois do sucedido, ao que parece um arrufo entre
famílias. Mas este é apenas mais um episódio nesta longa história, naquilo que
eu, mesmo assim acredito, seja mais um degrau para se conseguir uma saída limpa
para o problema.
Mas também vou preguiçar por algumas coisas que me chamaram a atenção antes
que venha a silly season de verão e mergulhemos na letargia do tempo quente.
Para levar para férias encomendei um livro, via Amazon, que me prometeram
ser um dos mais importantes do século XXI (não são todos?). Chama-se “O Capital
no século XXI” e é finalmente um livro sobre políticas neokeynesianas mas também
a rever o “Capital” de Karl Marx. Com os temas da desigualdade e do risco para
a democracia da concentração da riqueza de fundo abre também uma outra ferida,
a fantasia de que a educação superior está aberta a todas as classes sociais e
que a meritocracia existe.
Mais descontraído sem dúvida para o tempo quente que se aproxima é o que
leio sobre aquele que é considerado o melhor restaurante do mundo, o Noma de
Copenhaga. Se quiserem lá ir marquem agora para serem atendidos daqui a três
meses. Podem comer ostras com couve de praia, infusão de feno e musgos. Tudo
combinado com as mais modernas técnicas de cozinha. Preparem-se para gastar 350
euros ou saiam de lá aos tiros!
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