Com esta frase
José Seguro respondia a um jornalista sobre a eventual realização do congresso
do PS. Vou pedi-la emprestada aplicando-a à euforia desmedida com que se viveu
o regresso de Portugal aos mercados financeiros ou, melhor dizendo, dispondo de
acesso ao mercado da dívida.
Digo qual é a
pressa porque este regresso de nada significa para o cidadão comum, ainda mais,
no mês que sofreu um “enorme” aumento de impostos. O desemprego continua a
aumentar, sendo já 900 mil os portugueses que querem trabalhar e não encontram
emprego e aqueles que trabalham vêem os seus direitos diminuir com receio da
perda do posto de trabalho.
Mas o que achei
mais inquietante foi ver que partidos voltaram às suas lutas internas pelo
poder. No PS há novo líder à vista com uma nova luta eleitoral entre José
Seguro e António Costa. No norte, procura-se o melhor candidato para a câmara
do Porto.
As pessoas
decidiram entre os duodécimos e receber os subsídios por inteiro. Dizem algumas
que preferem receber menos por mês mas terem os subsídios na totalidade. Dizem
que é melhor habituar-se “ao pouco” mensalmente. As pessoas já se habituaram ao
novo paradigma pela via mais dolorosa mas pelos vistos os nossos políticos
ainda vivem noutro mundo.
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