quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Qual é a pressa?


Com esta frase José Seguro respondia a um jornalista sobre a eventual realização do congresso do PS. Vou pedi-la emprestada aplicando-a à euforia desmedida com que se viveu o regresso de Portugal aos mercados financeiros ou, melhor dizendo, dispondo de acesso ao mercado da dívida.
Digo qual é a pressa porque este regresso de nada significa para o cidadão comum, ainda mais, no mês que sofreu um “enorme” aumento de impostos. O desemprego continua a aumentar, sendo já 900 mil os portugueses que querem trabalhar e não encontram emprego e aqueles que trabalham vêem os seus direitos diminuir com receio da perda do posto de trabalho.
Mas o que achei mais inquietante foi ver que partidos voltaram às suas lutas internas pelo poder. No PS há novo líder à vista com uma nova luta eleitoral entre José Seguro e António Costa. No norte, procura-se o melhor candidato para a câmara do Porto.
As pessoas decidiram entre os duodécimos e receber os subsídios por inteiro. Dizem algumas que preferem receber menos por mês mas terem os subsídios na totalidade. Dizem que é melhor habituar-se “ao pouco” mensalmente. As pessoas já se habituaram ao novo paradigma pela via mais dolorosa mas pelos vistos os nossos políticos ainda vivem noutro mundo.

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