Já aqui fiz referência
a Dickens e ao meu gosto pela sua obra. Uma das obras mais conhecidas e com
versões de todas as cores é “Conto de Natal”. É um clássico desta fase do ano, que
gosto bastante, e que serve para compensar clássicos, também desta fase do ano,
mas tão detestáveis como a “Música no Coração” e o “Sozinho em Casa”.
Nesta obra de
Dickens um velho avarento, Ebenezer Scrooge, é visitado por três espirítos
respectivamente: o espírito dos Natais passados, o espírito do Natal presente e
o espírito dos Natais futuros. Após estas três visitas Ebenezer Scrooge,
malvado, e que não gostava do Natal, torna-se uma pessoa distinta e bondosa
para os seus semelhantes.
O DeCampoMaior
não sugere que os seus leitores sejam como Ebenezer mas sugere que sejam
invadidos pelo espírito natalício o ano inteiro de forma a tornar os Natais
futuros ainda melhores. E como o DeCampoMaior também não é como Ebenezer, e
gosta bastante do Natal, só resta desejar a todos o leitores e comentadores um
excelente Natal com as prendas que mais sejam do seu agrado!
14 comentários:
Agora que se aproxima o fim do mundo (que se não acontecer no dia 21 será sem dúvida em 2013) decidi presentear, com alguns presentes natalícios, em jeito de despedida, alguns amigos que tanto animaram este blog e as nossas sempre ponderadas opiniões. Até sempre, amigos.
Ricardo Pinheiro – O DVD do filme “O Hobbit – Uma viagem inesperada”.
Sérgio Bicho – O livro “Legislação Sobre o Ruído”, de José Alves Rodrigues .
João Burrica – Outro livro, desta vez o soberbo “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiévski.
Isabel Raminhas – O DVD do filme de culto “Morangos com Açúcar – o Filme”.
Rui Pingo – Mais um livro, desta vez o interessante “ A verdadeira Máquina de fazer Dinheiro” de Chet Holmes.
Francisco Funenga – Um voucher de “A Vida é Bela”, para desfrutar dos prazeres da sauna e do banho turco nas Piscinas Cobertas de Campo Maior.
Pedro Morcela - Mais um livro, desta vez em registo auto-biográfico: “Vítor Baía - A Autobiografia”.
Hermenegildo Rodrigues – O DVD do filme sobre o homem que amava correr: “Forrest Gump”.
Alexandre Florentino – Voltamos aos livros, agora com o interessante “A Arte de Não Fazer Nada”, de Veronique Vienne.
Professor José Emílio – Um apontador laser para apresentações na Assembleia Municipal..
Professora Ana Maria Videira – Um boneco para fazer vudu ao Professor José Emílio.
Siripipi Alentejano – O clássico da literatura universal “D.Quixote”, de Cervantes.
Joaquim Gordo – O vinil da lendária canção de Elvis, “In the Ghetto”.
Carapau, representante da etnia cigana – O álbum dos Guns n Roses “Appetite for Destruction”.
Capitão Grisante: DVD da série “Segurança Nacional”.
João Muacho – De regresso à literatura com um bom livro de espionagem e traição: “Um traidor dos nossos”, de John Le Carré.
Bom Natal e que 2013 nos seja leve.
Não posso deixar de comentar a"prenda" que o Dr Estranho Amor me atribuiu, que em Amor não parece ser perito... Vou pois esclarecê-lo, em jeito de agradecimento, por me julgar digna de figurar no painel,ainda que, a julgar pela prenda, desconheça quem eu sou!
O ódio é um sentimento que nunca me habitou. Aprecio demasiado a Vida. O Homem é um ser pequeno e frágil. Por isso vivo pela positiva e tenho a alma leve. Os dias já nos trazem dificuldades qb e quem vive odiando não pode ser feliz.
Quando soube que as escolas iam ser agrupadas disse à então minha subdiretora Mª João Ferreira, q estava contente por ir integrar a escola uma pessoa q gostava de gestão. A mudança é natural , eu estava muito cansada e sempre dissera que queria acabar a minha carreira a dar aulas.Escolhi ser professora numa época em que muitas outas carreiras me estavam abertas, até a política.( Fale com anteriores equipas camarárias...)Sou feliz quando dou aulas, os meus alunos e colegas são disso testemunhas diárias. Os meus alunos da Academia também.
Sempre vi no meu colega José Emílio um colega muito trabalhador e responsável, afável , mas com uma visão de Escola diferente da que tenho . O facto de termos um ótimo relacionamento pessoal não quer dizer que tenhamos dos problemas uma visão coincidente.Depois de factos a que não voltarei posso dizer-lhe que apresentei o meu Projeto para ser LIVRE, porque se o não fizesse dir-me-iam sempre, caso as coisas corressem menos bem, que a culpa era minha por ter abandonado o barco. Apresentei um Projeto que não foi escolhido , mas que também não teve campanha eleitoral. Não pedi a nenhum professor, funcionário ou aluno. A maioria dos votantes nem o leu ( nem o meu nem o outro...) mas o Projeto do meu colega foi o escolhido e é o que nos lidera. Quero que ele tenha êxito, porque quero o melhor para os alunos da minha terra e porque eu também estou no barco.
Não tenho levantado, não levantarei, ao meu colega qualquer problema. Estar à frente do barco já é, só por si, um fardo demasiadamente pesado. Sei-o melhor que ninguém! Não tenho por isso emitido qualquer opinião nem na escola nem fora dela. Não o farei e pedi-lhe publicamente que não me atribuísse qualquer cargo que me obrigasse a afastar deste propósito. Ele fê-lo. Existe entre nós uma relação cordial e franca. Quando acho que algo está mal vou ter com ele e digo-lhe. Depois ele toma ou deita fora a minha opinião e eu não comento.Chamo a isto Lealdade. Há quem não saiba o que isso é . É ele que está ao leme e esse é um sítio de muita solidão. Às vezes os que empurram fazem-no por motivos egoístas e inconfessáveis. Quem está ao leme sente o peso do barco nos seus ombros. Só por isso, se por mais não fosse, merece ser ajudado.
A quem fez tão insidioso e malévolo comentário desejo um Bom Natal, esperando que este tempo lhe lave a alma.
Amo o ensino. Desejo sempre para os meus alunos mais e melhor. É preciso não estarmos contentes com o já alcançado se queremos ter energia para caminhar no sentido de Mais e Melhor. Por isso a minha postura. Nós podemos ir mais além e deixarmos os lugares no fundo da tabela. Campo Maior é interior, mas tem gente inteligentes . Eu desejo q a minha terra e os seus jovens tenham as ferramentas necessárias para viverem num Futuro que lhes pertence. Por isso não abdico de ter opinião e de estar aqui a expô-la.Estou no fim da carreira , após 38 anos de ensino, mas continuo a dar aulas com a mesma alegria e entusiasmo do primeiro dia, pelos alunos de Campo Maior, a minha terra.
Caro comentador, se quiser mais esclarecimentos estou sempre disponível para um café. Não me escondo , digo o que penso, mas não contra um colega q está a fazer o melhor q pode por um barco onde também vou. Não quero q encalhe .
Espero q este assunto tenha aqui o seu epílogo porque ele só pode ser objeto para quem é intelectualmente pobre e não creio ser esse o seu caso...
Caro Jack,
Como pode comparar "Sozinho em casa" com "Música no coração"?
Que versão viu, a de Robert Wise ou a do La Féria ?
Cuidado com as cópias de grandes obras...
Não há comparação possível entre a Anabela (um repolho)e a magnífica Julie Andrews (uma orquídea)!
Cara Emma,
Lamento desiludi-la mas detesto musicais sejam quais sejam!!
O Dr Estranho Amor é alguém conhecedor da realidade campomaiorense.
Obviamente que nem sempre os títulos ilustram a trama principal. Porém, é de louvar o recurso utilizado para nos divertir recorrendo a personagens bem conhecidas do nosso meio. O meio é o que é ... e tal é garante de constante animação.
Esperava outro tipo de reacções, tipo Muacho, Grisante e amigos, mas a da Drª Ana Maria foi o que se arranjou! Tenho pena que sofra de falta de memória(acredito que 38 anos de ensino deixam marcas) e nem se lembre nas portas a que bateu na tentativa de persuadir alguns a votar em si!Isso é que não é intelectualmente honesto! Quem tem telhados de vidro...
A luta eleitoral teria sido um "Duelo de Titãs" mas prefiro "Hobbit", as personagens sempre são mais rasteiras...falo de altura.
Boas Festas!
Caro Maximo Gorki!
Às portas a que bati ,foram duas, fi-lo porque defendia um Projeto para Campo Maior e creio que o apreciariam. Não o fiz por mim , mas para os alunos. Não o escolheram. Obtive mais qualidade de vida. NÃo foram nem colegas, nem funcionários nem alunos com quem falei. Por isso o que afirmei , sem esquecimentos. Mas admiro que se continue preso ao passado. Eu já lá não estou. Por isso aproveito para enviar os meus votos de Boas Festas e Feliz ano aos muitos leitores do Blogg, que julgo merecer a atenção de quem goste de ler um bom texto.
Daniel Sampaio afirma que "Ser é participar. Quem receia tomar posição ou quem se resguarda num anonimato discreto não forma uma identidade de ser social, existe apenas. Eu quero participar para marcar a diferença face àqueles que desistem ou se escondem." Por isso sou, orgulhosamente, de Campo Maior, não me escondo, e luto por ideias, não contra pessoas. Como tal parece ser difícil não me verá por aqui, mas estarei sempre que se discuta a educação dos nossos jovens. Porque é aí que Eu Sou. Ana Maria Videira
Caro Gorki! Permita-e que o esclareça. As portas a que bati não foram nem de colegas,nem funcionários, nem alunos. Foram duas e fi-lo porque achei que estariam interessadas no Projeto que defendi e que julgo continuar válido e positivo para Campo Maior.Não por mim.
Como já não habitamos o Passado,vivamos o Presente. Olhemos para o Futuro! Bom Natal e Bom 2013 a todos os que leem o Blogg e apreciam um bom texto. Parabéns ao seu autor.
Daniel Sampaio diz que " Ser é participar. Quem receia tomar posição ou quem se resguarda num anonimato discreto não forma uma identidade de ser social, existe apenas. Eu quero partipar para marcar a diferença face àqueles que desistem ou se escondem". Como não gosto de me esconder não voltarei, nem como anónima, mas estarei sempre que se dabater a educação dos nossos jovens, no mundo real. Por isso sou, orgulhosamente Mulher, de Campo Maior, filha de gente humilde, mas de que me orgulho,pequena como todos os humanos,mas com opinião e visão próprias e assumidas.E assino.Ana Maria Videira
Carissimos,
Penso que já ambas as partes puderam expor os seus pontos de vista. Por isso e porque já havia comentários fora de tom já não irei publicar mais comentários sobre o tema em cima.
Boas Festas,
Caríssimo Jack,
Venho por este meio demonstrar-lhe a minha indignação perante o seu acto de censura!
Não ofendi a Drª Ana Maria Videira e só por isso considero a sua atitude deselegante, por outro lado, apenas me limitei a relatar um facto e não um boato - a srª andou a bater a diversas portas por alturas da eleição. Se precisasse de testemunhas abonatórias tenho as palavras da própria - primeiro não tinha batido e depois só fora a duas portas!
No meu comentário aconselhava a srª a visitar o Dr. Sampaio, cuja formação é psiquiatria, ou um exorcistas, pois, é óbvio que não ultrapassou o ultraje/vexame da derrota.
Depois, demonstrava a minha preocupação da "colagem" da sr`ª a figuras que pretendem um maior protagonismo na educação local. Não avancei o nome da professora reformada que preside a um órgão municipal sem interesse!
Ainda, despedia-me reafirmando que este bate-boca era sobre a sua chefia das escolas locais, nada mais.
Finalmente, despedia-me e desejava-lhe um Feliz Natal e um 2013 cheio de saúde e vigor.
Gostava que fosse você a explicar-me e aos seus leitores a razão para tal acto censório! Pode evocar que o blogue é seu e faz dele o que quer. Certo, mas pouco convicente. Eu posso contrapor com o desmedido tempo de antena que deu à Drª Ana Maria Videira comparativamente aos restantes, incluindo o meu.
Ah! Não gostou da referência a Tomás de Aquino e da sua definição de soberba! Sabe, devemos desconfiar sempre daqueles que, constantemente, faz alusão às suas origens humildes! Uma vez...ok, mais é sinal de soberba!Sim, na opinião de Aquino é sinal de excessivo orgulho, vaidade e arrogância. é que de origens humildes..somos nós 98 ou 99 por cento dos campomaiorenses!
Desejo-lhe pessoalmente um Feliz Natal. Bem sei que, mais uma vez, já serão 3 ou 4, não me publicará! Mas, fique descansado...será a última participação! E não será por pensar que o mundo acaba amanhã!
Resolvi parar as publicações sobre o tema não pelo comentário do Maximo Gorki mas sim por outros anteriores bastante ofensivos para com a Professora Ana Maria Videira. A decisão estava tomada antes. Registo com agrado que o Maximo Gorki tenha querido manter o seu comentário utilizando outro blogue e também acho curioso que, se antes o Maximo achava que se devia discutir a educação, não nos blogues mas sim por profissionais na escola, tenha escolhido, sem lhe parecer mal, o meu blogue para discutir essa mesma educação contrapondo a Prof. Ana Maria Videira. Como me disse um amigo meu "na sala de professores falam-se bem e depois vem para aqui a morderem-se". Boas Festas para o Máximo também
Camarada Gorki
Estou orgulhosa da sua defesa !
Digna e elegante ! À maneira do nome do grande escritor que utiliza como pseudónimo!
Por vezes ainda é necessário reivindicar o direito à liberdade de expressão!
Jack, ter publicado o comentário, demonstra inteligência...de facto, só os idiotas é que não mudam de ideia.
Só me resta despedir-me desejando Boas Festas a todos e dizer:
Viva a democracia !
Hehehe (ou LOL como se diz agora) isto é mesmo o blog da Escola Secundária de Campo Maior.
Feliz Natal a TODOS os campomaiorenses!
Não é por ser Natal. É por ser chocante assistir a este ataque desenfreado feito por gente, que presumo serem professores, a uma colega, que lavro o meu protesto. Esta exibições não dignificam ninguém.
Mais uma queixa: só quem nunca leu ou leu e não entendeu, pode usar de forma ao descarada quanto despropositada o nome de Máximo Gorki. HAJA PUDOR.
Jack:
Leio e tenho dificuldade em entender toda esta indigna maneira de expressar mediocridade sem honra nem glória.
Mas, não é a isto que me quero referir, pois quanto mais se mexe na dita coisa mais mal ela cheira.
Quero apenas manifestar-lhe o meu apoio e concordância por se recusar a publicar baboseiras que vão para além do que se possa tolerar.
Impedir que certos vómitos verbais atinjam a dignidade das pessoas que certos energúmenos constituem como seus alvos, não é censura.
É o dever que cada um de nós deve assumir para proteger a dignidade dos outros.
Cumprimento-o pela sua decisão e aproveito para lhe desejar o melhor ANO possível, embora o certo, certo, é que não será nada que se aproveite.
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