E de repente
surge uma palavra que não se ouvia há muitos anos. Tantos que nem havia
Ministro da Indústria desde 1995, sendo Mira Amaral o último. De repente o
ministro da economia, o que era considerado o elemento mais remodelável, o elo
mais fraco deste governo, torna-se no líder do modelo económico para Portugal. A
ideia de voltar à indústria passa por criar novos centros de competência e de
excelência empresarial, apostar no ensino técnico-profissional e fazer crescer
o setor exportador. O ministro refere ainda que a nova vaga de fundos de
Bruxelas, no âmbito do próximo Quadro Comunitário de Apoio, será totalmente
orientada para o investimento industrial. Para isso também já estão a
contribuir as alterações ao código laboral, o licenciamento zero e a redução
das tarifas portuárias. Mas as grandes medidas em cima da mesa serão a redução
do IRC para 10% e o banco de fomento. Quanto à primeira, num momento, de
aumento de impostos generalizado, é difícil dizer isto mas Portugal precisa de
ganhar competitividade fiscal. Quanto à segunda, penso que o papel de banco de
fomento cabe inteiramente à Caixa Geral de Depósitos e eu só espero que isto não
seja uma manobra que anteceda. Mas em resumo, registo com agrado que o ministro
da Economia lance as bases para um modelo de crescimento.
O que o Presidente não deve fazer (61): Até ao fim!
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*1. *Julgava eu que esta minha *rubrica de crítica da atuação presidencial
de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) ao longo destes anos* tinha chegado ao
fim, m...
Há 3 horas

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