segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Jardim Florido à Lupa


Quando escrevo estas linhas ainda se ouvem alguns compassos da Banda 1º de Dezembro no coreto mas, penso, que já se poderá fazer um balanço deste Primeiro Jardim Florido.
Penso que o balanço só poderá ser muito positivo. Num evento que não deve ter sido muito oneroso na sua organização conseguiu-se lembrar as Festas das Flores e ao mesmo tempo reconciliar as gentes De Campo Maior com a sua feira local.
É verdade que a feira em si foi exígua, alguns dirão que foi uma feira da tanga, outros mais preciosistas dirão feira da tanga e das meias. No entanto, a continuidade do evento pode aumentar o brilho da feira no que diz respeito à variedade comercial.
Quanto a mim este evento, e já o disse antes, vale essencialmente por colocar as Festas das Flores na mente dos campomaiorenses e esse objectivo foi plenamente conseguido. Felicito a Comissão das Festas e espero que a continuidade se mantenha nos anos vindouros.

19 comentários:

Anónimo disse...

“com festas e bolos se enganam os tolos”

… e as flores de papel prosseguirão, ao ritmo das ideias de pobreza franciscana da autarquia, da ruina mental dos cidadãos, e do essencial que fica por fazer.

Olha que lindo balão florido . Puffff ! Oh !!!! E agora ?

Anónimo disse...

Como sempre muito consensual o Sr. Jack!!!
Foi sem dúvida uma ideia interessante mas muito pobre,esperava-se mais em termos de trabalho artístico e em termos de conteúdo,no que se refere a animação o cartaz foi paupérrimo.
O jantar no coreto foi no mínimo ridículo (parecia o palanque dos torneios medievais)!!! Alguém que na minha companhia visitava o jardim, a dada altura perguntou-me se havia ali um restaurante...Respondi que era apenas a vontade de dar nas vistas!Daí a necessidade de improvisar tamanho poleiro para a degustação do banquete.

Caminete disse...

Gostei do evento. Mais uma vez, viu-se a arte de um povo. Há aí pessoas que criticam porque nunca estão contentes com nada. Falam das janelas de S. João. Sinceramente, também era um evento interessante, o povo é que é de manias. Aqui, inovar não é tema de conversa. Aqui critica-se quando se faz bem, critica-se quando se faz mal, critica-se quando não se faz, critica-se quando se faz. Um povo muito especial, com muita gente tonta!

Jack The Ripper disse...


Para o anónimo das 18:06,

Não confunda consensual com objectivo. Na análise pretendo ser objectivo mas isso poderá não ser consensual.
Há algo que para mim sim é consensual. Pelos últimos comentários parece-me que já se ouvem tambores de guerra.

Sim, definitivamente, abriu-se a Veda!



Anónimo disse...

rNo mínimo lamentável, o seu comentário - "Jardim Florido á Lupa". Considerava o seu blog, como interventivo e independente, face aos poderes instalados. Que desilusão! Enfim, sem comentários. Campo Maior, merece melhor!

Dr. Estranho Amor disse...

Tambores de Guerra, Jack? Já?

Ok, vamos a isto antes que se antecipem!!!

CLASSIFICADO XXX

Cavalheiro com 40 anos procura Partido/Movimento político para relação séria. Máximo sigilo. Aceito qualquer cargo entre Vereador/Assessor.

Em troca dou:

- Sou facilmente subornável

-Minto com facilidade.

- Pactuo com todo o tipo de trafulhices urbanísticas e/ou de outro género.

- Sei fazer bifanas e abrir minis com um isqueiro.

- Boas mãos para aplaudir em comícios.

- Tenho carta de pesados.


Por favor, enviar respostas (com foto de corpo inteiro) para:

luckylucciano1972@corruptmail.com

Obrigado,

Calúnias disse...

Doutor Estranho Amor, já tinha saudades de ler uma alegoria sua. O que não falta para aí é gente com boas mãos para trab... aplaudir. Esqueceu-se de mencionar a língua para com... lamber. Só que aplaudir e lamber é uma tarefa para os "experientões" já que, enquanto se aplaude, a língua fica entalada nas mãos e sofre profundas mazelas. Quanto ao jantar no coreto, realçado pelo anónimo das 18:06, foi uma intenção de fundir Enxara e feira. Para a próxima feira/evento podem chamar-lhe 2ª Enxara florida.

Tenho de concordar com as palavras do Caminete, que falou bem (curto e grosso). Não há cá meias palavras. Apenas acrescento que gostei de ver o executivo a participar na "enramação" do jardim. Faz-lhes bem, estão muito fartos...

Anónimo disse...

Cada vez me acho com mais razão:
Se tivessem sido julgados pública e judicialmente, não estariam agora tão atrevidos "a cantar de poleiro".
Mas, é assim. Enquanto os responsáveis pelos crimes políticos não forem responsabilizados pelos danos que causam, enquanto a mentira, as falsas promessas, a corrupção e a calúnia forem os instrumentos utilizados e consentidos,eles aí estarão movidos pela ganância e pela ilusão de voltar ao banquete.
Isto, não é política! Isto, é uma vergonha!

Anónimo disse...

já cá faltavam os intelectuais ressabiados .....

Anónimo disse...

tem toda a razão, anonimo das 13:56, se tivessem sido responsabilizados pelos elevados débitos que ficaram na autarquia(águas, piscinas, jardim. etc),não andariam agora tão armados em "galos" a fazer convites a uns e outros , convencidos que ainda têm aceitação junto da população...
Os outros subalternos que aqui escrevem "contra o poder instalado" fazem-no por inveja ou ódio, ou porque nunca estão contentes com nada, como diz o amigo Caminete.....

Mariana disse...

Jack isto está a animar!!!
Se virtualidades tem este blogue acresce o facto de ter gente inconformista que o lê e que agita as hostes.
Faz bem intelectualmente este despertar de consciências, já que não existem em Campo Maior bons locais de tertúlia "foram em torno destas tertúlias de café que a política e as artes portuguesas do século XIX e primeira metade do século XX se desenvolveram, pelo cruzar de opiniões, troca de ideias, apresentação e discussão de ideias e livros novos, etc-"
(in http://pt.wikipedia.org)
Já agora lanço um desafio para abordagem que é tão caro ao Jack-a educação!
Está tudo muito silencioso com o aproximar de mais um novo ano letivo.
Como vai ser?
O "novo" diretor e o seu staff já tem soluções para as misérias dos resultados em Campo Maior,ou as culpas ainda são da outra da senhora?
Mudança houve, mas afinal o que mudou? E como vai ser com o novo estatuto do aluno ?
Isto devia ser esclarecido a todos os pais pois não sabemos como vai ser.
Jack informe lá o pessoal.

Unknown disse...

Como vai ser o novo estatuto do aluno? Então... é o de sempre: perturbar as aulas, ofender o professor, desinteresse total, falta de educação, protecção dos pais e de alguns membros do conselho executivo. Em alguns casos, "burrice" extrema, que explica os maus resultados. Não se esqueça que este é um povo de burros e o mal é hereditário. Mariana, acorde para a vida! Não me fale em estatutos. Fale-me em querer aprender e em respeito pela instituição que é a escola.

Anónimo disse...

"este é um povo de burros".... e o senhor é o esperto no meio desta burrice toda , não é???O povo pode ser ignorante , mal informnado, manipulado, mas no fundo , tem sempre razão...o amigo é que teve azar em vir cair aqui neste pequeno burgo de burros, face ao seu QI devia ter ido parar a Fort Lauderdale(Florida-USA)....

Unknown disse...

Anónimo das 15:18. Consegui ser mais sintéctico que o senhor. O senhor é que caracteriza o povo de "ignorante , mal informnado, manipulado." Palavras do senhor. Eu optei pela palavra burro. Gosto de economizar nas palavras. Afinal, um burro deixa-se manipular, anda mal informado (para alimentar a burrice) e é ignorante. A diferença entre o meu e o seu comentário resume-se a uma questão de economia de palavras. Se calhar a palavra burro não cai bem, é muito forte. Então... vamos chamar-lhe ignorante. Já me esquecia: "mas tem sempre razão." Realmente, quando quero usar a razão vou recorrer a um ignorante, a um mal informado ou a um que se deixe manipular. Acho que sim! Em suma, vou recorrer a um burro.
Arriverdeci!

Anónimo disse...

O povo não tem culpa de ser ignorante, nem mal informado , e em consequência manipulado.Os poderes é que assim traçaram o caminho por onde ele devia seguir...Não esteja a fugir aquilo que afirmou, o senhor é que diz: " este é um povo de burros e o mal é hereditário", ou seja , está a ofender toda uma população e os seus antepassados..Pelos vistos não é campomaiorense, senão teríamos de o incluir nesta classe de jumentos..Então o insucesso escolar em Campo Maior- dos piores do Distrito, o pior do País - é apenas devido á burrice e malcriadez de alunos e pais, os professores aqui não são vistos nem achados, deixaram correr o marfim ...- nem todos, conheço alguns bastante competentes, preocupados com a situação e interessados em ajudar os alunos-.
O senhor pelos vistos não pertence a este grupo, embora se considere um génio, o que é pena, podia colocar os seus vastos conhecimentos ao serviço de algo útil, como por exemplo, ensinar quem é burro, letrar quem é analfabeto, enfim, participar, em vez de ocupar o seu tempo a queixar-se - ainda não percebi do quê...-( Cá está , sou burro, não "apanho" à primeira )....

Unknown disse...

"(...) os professores aqui não são vistos nem achados (...)"

Esta frase diz tudo! Pronto! Está tudo explicado! Os professores (como sempre) são sempre os culpados. Eles que são explorados, eles que trabalham na escola e em casa, eles que não são valorizados pelos governos, muitos deles longe da família e quase pagam para trabalharem, eles que ouvem tudo e mais alguma coisa e, por vezes sofrem represálias. Quer mais o quê? Então, quer dizer, a culpa do insucesso a matemática por exemplo) é do Professor Marchueta, que não presta e não sabe ensinar. Tenha um palmo de testa, senhor anónimo.

Eu explico-lhe como é: o filho nasce e, à medida que vai crescendo os pais ou os avós têm a obrigação de os educar, certo? Depois vão para a escola. E qual é o papel dos professores? É ensiná-los a assaltar casas? É incentivá-los à violência física e psicológica? Reflicta, senhor!

Outra: "O povo não tem culpa de ser ignorante, nem mal informado , e em consequência manipulado.Os poderes é que assim traçaram o caminho por onde ele devia seguir..."
Então, a culpa é de quem? De Deus Nosso Senhor? Ou da falta de identidade de um povo que pensa todo da mesma maneira e age todo da mesma maneira.
Quando disse que o povo era "burro", obviamente que esteriotipei. Há excepções! Também, o estereotipo dos espanhóis é falarem muito e alto. Mas não são todos assim.
Nunca culpe apenas "os poderes" porque os poderes, se não houver um "surto de lucidez" continuam a fazer as mesmas coisas vez após vez. Para isso serve este espaço: para denunciar em democracia.
Um bem haja!!!

Unknown disse...

"(...) os professores aqui não são vistos nem achados (...)"

Esta frase diz tudo! Pronto! Está tudo explicado! Os professores (como sempre) são sempre os culpados. Eles que são explorados, eles que trabalham na escola e em casa, eles que não são valorizados pelos governos, muitos deles longe da família e quase pagam para trabalharem, eles que ouvem tudo e mais alguma coisa e, por vezes sofrem represálias. Quer mais o quê? Então, quer dizer, a culpa do insucesso a matemática por exemplo) é do Professor Marchueta, que não presta e não sabe ensinar. Tenha um palmo de testa, senhor anónimo.

Eu explico-lhe como é: o filho nasce e, à medida que vai crescendo os pais ou os avós têm a obrigação de os educar, certo? Depois vão para a escola. E qual é o papel dos professores? É ensiná-los a assaltar casas? É incentivá-los à violência física e psicológica? Reflicta, senhor!

Outra: "O povo não tem culpa de ser ignorante, nem mal informado , e em consequência manipulado.Os poderes é que assim traçaram o caminho por onde ele devia seguir..."
Então, a culpa é de quem? De Deus Nosso Senhor? Ou da falta de identidade de um povo que pensa todo da mesma maneira e age todo da mesma maneira.
Quando disse que o povo era "burro", obviamente que esteriotipei. Há excepções! Também, o estereotipo dos espanhóis é falarem muito e alto. Mas não são todos assim.
Nunca culpe apenas "os poderes" porque os poderes, se não houver um "surto de lucidez" continuam a fazer as mesmas coisas vez após vez. Para isso serve este espaço: para denunciar em democracia.
Um bem haja!!!

Debra disse...

Senhor Calúnias, deixe-me confessar-lhe que fiquei um tanto ao quanto "escandalizada" ao ler a sua frase "este é um país de burros e o mal é hereditário".
Contudo, ao longo dos seus últimos comentários, e após nos ter dado a conhecer uma explicação plausível para tal afirmação, tem revelado uma coerência de ideias assaz arrebatadora (no bom sentido do termo). É notório que aquilo que defende está bem claro para si e, o seu discurso, apesar de contundente, é um discurso organizado. Não poderia estar mais de acordo com o seu último contributo para este blogue.

Anónimo disse...

84não, não foi "este é um país de burros " o que o sr. Calunias escreveu foi "este é um povo de burros"...ou seja , os camponeses são burros , o sr Calunias que não é camponês é esperto, como todos os outros que não são camponeses. É como dizia o Aleixo:
Sei que pareço um ladrão
mas há outros que eu conheço
que não parecendo o que são
são aquilo que eu pareço....