segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Festas das Flores - The Day After

Quando estas linhas virem a luz será segunda-feira e haverá um silêncio cortante em toda a vila. Será tempo de fazer um balanço sobre as Festas e os posts desta semana serão dedicados a este tema. Para já dedico-me, hoje, apenas ao aspecto artístico das Festas e devo dizer que de uma forma geral os trabalhos exibidos foram de um nível nunca antes visto. Houve muita imaginação, trabalhos e técnicas novas, e segundo opiniões recolhidas, houve muita gente nova a participar nestes trabalhos mais elaborados. Quanto à afluência de visitantes já se sabe que os números são para todos os gostos, não me atrevo a avançar com nenhum, mas parece-me que este ano estiveram em Campo Maior um número nunca antes atingido de visitantes. Mas seja como seja quem está de parabéns são todos os campomairenses que souberam mais uma vez levar o nome de Campo Maior a todas as partes do mundo, fizeram uma festa digna de presidentes, reis e ministros, mas também para todos e cada um que nos visitou.
E já agora, e se marcássemos as próximas para 2015??

3 comentários:

Anónimo disse...

Rendidos ao que sempre foram …

Como todas as festas, começou em beleza, e acabou – por má sorte e que Deus a tenha por muitos e bons anos na profundissima cova que lhe abriram – na tristeza actual.

Foi bonito (pá) de ver as ruas do povo - e pelo “povo” - engalanadas. As pessoas do “povo” encantadoramente hipnotizadas , como bem (não) mostram as “imennnnssssas” fotos do “povo” ( é isto o povo pá ? ) no boletim de propaganda camarário!

Gostei especialmente do positivismo cooperante dos enormes lustrissimos e ilustrissimos elefantes ( ai, ai Saramago), convidados a se desforrarem espectacularmente de anos de solitária penumbra derrota camponesa , ao se fazerem agora digerir lentamente – sem qualquer perversa e insuportável sede de vingança - … e tãããaooo alegremente - de resto como manda a etiqueta da boa educação – nos historicos estomagos infidavelmente elásticos, bem nutridos e governados, ( viver assim não custa – pudera ) dos historicos omnipresentes de Campo Maior !

… e não consta ( pelo menos até hoje) que os simpaticos paquidermes ao ser engolidos de uma forma tão profissional e carinhosa, tenham provocado qualquer congestão, o que só abona ( felizmente) a saude de que gozam os nossos dignissimos autarcas (e não só) e seus respectivos estomagos, ao digerirem – sem consequencias maléficas - a carne fedorentemente putrefata de tais possantes animais !

Ainda tive a secreta e desejada esperança - porque era mesmo a cereja em cima do bolo - de ver o Paulinho das portas - depois de chegar e atestar o seu submarino na bomba de gasolina - subir á torre – com a respectiva “marinhagem” guarda costas - e assomar ( até parece que estou a vê-lo) em erguida pose de felicidade triunfal á entrada do “jardim”; e estacionar o submersivel á “primeira”, no parque reservado do já famosissimo “Cubo”.

… enquanto tal milagre magistralmente acontecia: a jovem banda tocava a ave maria de shubert; o “povo” campomaiorense com a sua transbordante simpatia, agradecia um “sem fim” ( benvindo a Campo Máióóóré ) enquanto outros, cantavam esganiçadamente as saias, e quase simultaneamente, todos gritavam histéricamente, e acenavam lencinhos de brancura imaculada.

No centro do palco D. Helder sempre bem escudado pelos garbosos acompanhantes; com a enorme paciencia asiatica negocial que se lhe reconhece; apoiado no novissimo bordão dourado ; e na sua linda e bem tratada pele da cor do café ; nos concedia enfim, a cultural merecida benção pacifista eterna, bem divulgada actualmente, nas muitas “beneméritas” escolas – já com sabores a café e petróleo - enviadas em tempos de miséria para Timor.

Que 2015 venha depressa…
… para que a hipocrisia dos déspotas não faleça !
… e a ironia nos salve !
Jantemos …

Anónimo disse...

Já vi que o que este cavalheiro faz melhor é comer....Pois, porque de resto, é só destilar ódio e inveja.
Se nem o sucesso que foram estas Festas o faz demover deste caminho que trilha..Se nem o orgulho e a auto-estima dos campomaiorenses lá bem no alto o sossega..Mais um pseudo-intelectual - possivelmente dos que são sempre contra a situação.
Esteja sossegado homem, hoje são uns amanhã são outros, mas a vida é assim... não faça dramas nem fique angustiado.Jante bem .

Anónimo disse...

O trocadilho das palavras,não é suficientemente atractivo num comentário, no minímo exótico e no máximo pouco compreeensivel. Prefiro chamar-lhe "FESTAS DE CAMPO MAIOR". Pese embora o respeito pela história, nem sempre bem fundamentada,as nossas festas tiveram até meados dos anos 1970, uma componente muito mais popular e de proximidade, do que a partir dos anos 1980 onde nos impingem como hipotética divulgação do nome de Campo Maior, em nome de uma interioridade, que só agora alguns descobriram, mas que entretanto tinham "desertado".
Usando terminologia banal, as FESTAS DE CAMPO MAIOR 2011 foram magnificas, mas perderam o sentido local, quiseram naconalizar e internaconalizar, mas fundamentamentalmente comercializar e as FESTAS DE CAMPO MAIOR nunca foram isso. Tenho as maiores dúvidas sobre a sua continuidade. Os Campomaiorenses, se os deixarem livremente decidir, têem a última palavra.