Se no nosso último post saudávamos os bons resultados obtidos no último relatório da OCDE, quase de imediato leio, na imprensa do fim-de-semana que o governo liderado por José Sócrates anunciou no último debate da Assembleia da República, o reforço do horário no Ensino Básico e a criação da "tutoria digital" com incidência nas áreas de Português, Matemática e Ciências. O anuncio foi bem acolhido, inclusivamente pela bancada o PSD, que referiu que a educação estaria no caminho certo. Em linhas gerais, pretende-se estabelecer "um tempo lectivo obrigatoriamente alocado ao estudo da Matemática e, sempre que essa for a opção da escola, o mesmo poderá ocorrer para o estudo do Português e da Ciência". Já a criação da "tutoria digital", Sócrates referiu que se aplicará às áreas do Português, da Matemática e das Ciências."Aproveitando o potencial tecnológico hoje ao dispor das escolas, desenvolveremos uma modalidade de ensino digital, através da disponibilização de conteúdos educativos digitais e com uma equipa de professores preparada para responder a dúvidas, promover actividades e exercícios dirigidos aos alunos", disse.
Como é hábito aqui no DeCampoMaior, gostamos sempre de aplicar estas notícias, à situação local, e por isso o apelo que se faz é que estas medidas sejam implementadas com bastante entusiasmo e agilidade por parte de toda a população escolar de forma a obterem-se resultados satisfatórios para todos. Não posso, no entanto, deixar de voltar a referir que durante o primeiro período do actual ano lectivo os prolongamentos de enriquecimento curricular não funcionaram ou funcionaram de uma forma muito deficiente. Esperemos que no segundo período a situação se altere!
Como é hábito aqui no DeCampoMaior, gostamos sempre de aplicar estas notícias, à situação local, e por isso o apelo que se faz é que estas medidas sejam implementadas com bastante entusiasmo e agilidade por parte de toda a população escolar de forma a obterem-se resultados satisfatórios para todos. Não posso, no entanto, deixar de voltar a referir que durante o primeiro período do actual ano lectivo os prolongamentos de enriquecimento curricular não funcionaram ou funcionaram de uma forma muito deficiente. Esperemos que no segundo período a situação se altere!
3 comentários:
Concordo com tudo o que escreveu no seu blogue sobre as novas medidas na educação a tomar, mas nao podemos deixar de nos sentirmos optimistas sobre o que foi dito pelo Primeiro Ministro mediante os resultados do relatório da OCDE e passo a citar:
"Portugal é o quarto país que mais progrediu na literacia da leitura; é o quarto país que mais progrediu em matemática; e é o segundo país que mais progrediu em conhecimento na área da ciência", frisou o primeiro-ministro, que considera que este conjunto de dados acaba com "o mito do facilitismo" nas escolas portuguesas, assim como com "o mito do fatalismo".
acho que os nossos estudantes tem um futuro promissor no que respeita ao ensino,temos que ser optimistas.
ainda não reparou que sempre que são anunciadas novas medidas para a educaçao elas quase nunca são cumpridas!!! e sabe quem sai prejudicado os "estudantes"
Será que todos estes dados que o nosso Primeiro Ministro frisou se baseiam em factos reais ou tão somente em resultados "fictícios"?
A minha pergunta tem toda a razão de ser, na medida em quem trabalha todos os dias nas escolas sabe a que me refiro. A qualidade nunca deverá estar dissociada da exigência. Contudo, os nossos governantes consideram cada vez mais permente uma política educativa baseada em números e estatísticas "para inglês ver".
É importante que os alunos aprendam com a qualidade que merecem, mas não é menos importante que todos os intervenientes do processo educativo façam o seu papel deixando de se sentir marionetas nas mãos de políticos ávidos de poder.
Será que o nosso país à beira-mar plantado conseguiu virar costas aos problemas tão graves que todos os dias as nossas escolas enfrentam? Gostaria de acreditar que foi isso que aconteceu, mas tenho a certeza que continuamos a ser forçados a seguir o caminho do facilitisto.
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