O número 2 do Jornal de Campo Maior, meio de comunicação do Município de Campo Maior, destaca, e muito, o problema das piscinas municipais.
Para além de descrever alguns dos aspectos do contrato, dá-nos conta dos valores que envolvem o mesmo e o titulo "Piscinas custam 12 milhões aos cofres da autarquia" arrepia qualquer um. No entanto, digo desde já que este número está errado. Digo isto porque há quase um ano que existe um número bastante elevado de empregados da autarquia a prestarem serviço no complexo das piscinas. Ora, aqui temos uma despesa acrescida que não está nos ditos 12 milhões.
Não me vou envolver mais no comentário dos números, gostava antes de falar nos descalabro que é a criação de empresas municipais quando elas só servem para escamotear e esconder negociatas. Ainda esta semana Macário Correia, autarca há muitos anos dizia, sem papas na língua: "A principal razão para as dificuldades das autarquias tem a ver com a criação de empresas municipais". E tem razão porque quando o Ministério das Finanças apertava o cerco à gestão financeira das autarquias, estas criavam empresas municipais para fugir ao seu controlo.
E digam-me lá onde se viu membros dos orgãos das autarquias a serem presidentes do conselho de administração de empresas que negoceiam com a própria autarquia. Só numa República das Bananas!
3 comentários:
Olá
-Por acaso o Sr já visitou as Piscinas do nosso desagrado?
-Pense só e saiba que nas mesmas já se chove!
-Quem foi o empreiteiro?
-Quem fiscalizou a obra e a qualidade e quantidade dos materiais empregues?
-Quem a inaugurou sem estar pronta?
-Quem colocou lá pessoal, sem que fizesse lá qualquer serviço, ou faça?
-Quem meteu lá familiares e amigos,
com a conivência do Sr Burrica?
-Quem vai fazer o prometido Centro Social, por cima da piscina e quando e com que dinheiro?
-Poderia continuar a fazer perguntas, mas, como sei que quem poderia esclarecer a opinião pública, já mais o fará, pois ainda pensa num eventual regresso...ficarei por aqui.
-Cabe ao actual Executivo, mostrar como se trabalha, em prol de uma comunidade que o escolheu para nos governar e não para se governar, como antes se fez.
Ao anónimo das 23h10, fica-lhe bem a esperança de que as coisas irão mudar, é um desejo que todos temos, mas pelo caminho que levam vai sofrer uma grande desilusão, veja-se o exemplo do gabinete de apoio e de todas as acessorias externas contratadas, tente sber quanto custam e veja se houve se houve redução no despesismo. Estranho muito que o sr Muacho um militante da poupança se banquetei com o bolo e ainda tenha promovido o irmão, jà agora que flta nos faz um técnico florestal a tempo inteiro se não temos floresta, tome nota que o serviço que este técnico executa era prestado gratuitamente pelo técnico da camara de Elvas.
Assim vai a nossa poupança.
Sr Anónimo das 13h27:
-Vejo que é uma pessoa informada e que se preocupa com o que se passa na nossa Câmara.
-Oxalá todos fossemos assim e isto,não estaria agora como está!
-Como sabe a esperança, é a última coisa a morrer e, como tal, eu ainda acredito e espero que dentro de mais meio ano, algumas obras possam começar a aparecer.
-Há, no entanto, coisas, que às vezes, me desanimam um pouco, tais como:
-Não sei se reparou que os espaços montados e desmontados, para o evento último, na Avenida, o foram em dois dias feriados?
-Então as horas extraordinárias, sem necessidade aparente, continuam?
-E o empregado encarregado das novas casas de banho, não faz mais do que isso?
-Não poderia reparar pela conservação do jardim, chamando a atenção daqueles que mais não fazem do que estragar o que foi feito com o nosso dinheiro?
-Já reparou na parte do jardim, junto ao Farinha, onde não se cortaram as árvores e os arbustos. como está mais bonito e com sombras, ao contrário do que acontece com a grande calçada que o ex, ali mandou fazer?
-Segundo me contaram, parece que alguns continuam a receber as tais horas a mais, mas, outros recebem em espécie, isto é, em dias de folga?!... Será? Então continua a descriminação?
-Bom vou ficar por aqui.
Cumps.
Enviar um comentário