Esta semana houve dois blogs, o Campomaior e o Siripipi Alentejano que comentaram o facto de ainda não estarem abertas as piscinas municipais. Um ano após a sua inauguração, em mais um movimento político demagogo por parte do anterior autarca, as piscinas continuam sem abertura definida. No entanto, e uma vez que esses blogs focaram as piscinas, para não me repetir eu foco aqui, no Decampomaior, o caso da Estrada do Retiro. O processo é similar, houve o início da tão ansiada remodelação, mas depois pararam as máquinas de trabalhar. Diz-se que por causa dos ecologistas. Ora aqui é que reside o motivo deste comentário. A informação sobre este casos é escassa o que provoca que a especulação cresça. Criam-se mitos urbanos e depois acontece como dizia o outro: " Se uma mentira for contada repetidas vezes acaba por tornar-se verdade". Deve o actual elenco camarário rever a sua política de comunicação sob pena de acontecer mais vezes o que aconteceu com o caso da água: o Movimento Nossa Terra Campo Maior ardilosamente passou a ideia que o processo foi mal negociado, como se não fossem eles os principais culpados do acordo com a Aqualia.
41 - Fuga para o Egipto - 2
-
Fuga para o Egipto (1983-1985).
Liberdade da Conceição (1913-1990).
Colecção particular.
*Arte portuguesa*
Em Portugal há um certo número de obras de arte...
Há 22 horas
13 comentários:
É preciso não esquecer:
1. Uma boa parte do concelho de Campo Maior corresponde a uma ZPE (Zona de Protecção Especial) devido ao facto de aqui se encontrarem espécies de aves (residentes ou migrantes) em perigo de extinção. Logo, têm de se respeitar determinadas normas, não apenas nacionais, mas comunitárias.
2. A estrada do Retiro, já próximo da fronteira, está relativamente perto de uma área de nidificação de abetardas, mas não parece impedir que a estrada avance a partir de Campo Maior. Em Junho já as abetardas terão abandonado aquela área, desaparecendo o problema da perturbação destas aves pelo movimento de máquinas e pessoas.
3. É importante que se comece a encarar estas questões ambientais não como impeditivas do desenvolvimento, mas como uma oportunidade de que nem todos os concelhos podem usufruir.
4. As actividades humanas, como é o caso da reparação da estrada, apenas se têm de articular com as necessidades de protecção destas espécies que gozam de um estatuto especial, dado o perigo da sua extinção.
5. É urgente que se desenvolvam acções de esclarecimento sobre este tema. Todos sairíamos a ganhar.
6. Lamentavelmente, foram muito poucas as pessoas da vila que assistiram a um evento importante sobre este assunto: as IV Jornadas de Biologia da Conservação, realizadas no castelo de Campo Maior, no passado fim-de-semana.
O importante é focar de frente os problemas, eu próprio já escrevi sobre o assunto, mas como tenho novidades recentes posso adiantar-lhe que o problemas das espécies citadas pela Drª Júlia Galego já foram resolvidas pelo Instituto de Consevação da Natureza e Instituto de Estradas de Portugal.
Segundo uma pessoa minha amiga, ligada ao ICN, informou-me que as obras vão ter início em Abril e não em Junho. Oxalá que assim seja.
Quanto ao comentário da Drª. Júlia Galego, comungo das suas idéias, é tempo de todos zelarmos pelo Meio Ambiente.
siripipi-alentejano
Parece-me que, mais que políticos ou assessores, o que a nossa Câmara precisa é de uma boa brigada de minas e armadilhas, tal a quantidade ingente de artefactos explosivos que o anterior executivo deixou no terreno. Acho que logo atrás do Vietname e de Angola, a nossa Câmara é um dos territórios mais minados e perigosos do mundo. Qualquer dia temos a Angelina Jolie nos Paços do Concelho em acções de sensibilização para os nefastos efeitos das minas terrestres (aqui são mais aquáticas). Mas já que andamos numa de ecologia, pelo menos reciclem as minas. Em cima de abetardas, por exemplo.
Obviamente nem todos os problemas estão por resolver apenas pela perigosa herança recebida. Este executivo, até agora, tem revelado uma preocupante apatia, talvez fruto da impreparação e da inexperiência, e caído demasiadas vezes na justificação habitual em baixa política: a culpa não é nossa.
O que por acaso é verdade. Mas também as justificações têm caducidades e limites. Ao deixar todos estes problemas arrastarem-se no tempo, o PS tornar-se-á involuntário cúmplice de todas estas trapalhadas e ao deixá-las respirar a opinião publica local esquecerá quem as criou e apenas responsabilizará quem as mantém vivas.
E se para além das armadilhas no caminho e da falta de preparação juntarmos uma turba de ecologistas fanáticos e um bando de abetardas demasiado sensíveis ao barulho, temos a Lei de Murphy no seu glorioso esplendor: se algo pode correr mal vai correr mal.
Pois é minha Senhora agora já existe um motivo para a demora nas obras, as abetardas, migraram para o Retiro em 2009. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, já dizia Camões.
Concordo em parte com a Júlia. Mas se tudo está identificado, porque não existe uma clarificação da situação?
Informem... digam o que se passa realmente! Tal como refere o Jack, muitos dos mitos passam a verdade e tudo indica que esta situação será assim.
Cumps
Calma , estamos quase lá, até já se conseguem ver alguns indícios( ao contrário do que diz o MNTCM , vamos ter Estrada do Retiro mas deve-se aquele que todos nós conhecemos....)
A Drª Júlia Galego vem clarificar aquilo que a autarquia deveria clarificar, mais concretamente o vereador que tem este pelouro.
E pegando nas palavras do Dr. Estranho Amor, a primeira "mina" que deveria ser desarticulada é o Vereador Sérgio Bicho.
e logo de seguida o assessor João Muacho um autentico tiro no pé.
Anónimo das 14.13 H
Parece-me um exagero que queira “desarticular” o vereador Bicho.
Uma simples mordaça de pano resolvia o assunto.
vamos aguardar, todos nos sabiamos que não era facil resolver esse problema, se não, o anterior executivo acredito piamente que tambem o tinha feito.
não basta dizer mal ou bem temos é que saber o que dizemos
Boa essa da mordaça.... tal e qual como o trovador da banda desenhada do Astérix.... De facto, quando está calado( o SB ) é quando é mais eficaz....
do centro de saude ainda ninguem falou. ou não sabem ou então não estão intereçados, mas desde ja lhes digo que é bastante grave a situação actual.
Claro que estamos interessados! Mas o que se passa no Centro de Saúde?
Enviar um comentário