terça-feira, 24 de novembro de 2009

Trabalho Precário vs Precário Trabalho

Uma das notícias que li, e que me deixou tema para o blog, foi um artigo onde se falava que o desemprego só baixará quando o produto interno bruto (PIB) subir para uma taxa bastante superior à actual, concretamente acima de 2%.
Para se subir o produto para estes níveis é preciso subir bastante a produtividade do Estado, das Empresas e em última instância de cada um de nós.
Em Campo Maior, orgulhamo-nos, muitas vezes, de viver no tantas vezes chamado Oásis, já que há entidades que se preocupam em criar emprego. Seja a Câmara sejam nas nossas indústrias existe a esperança de encontrar o emprego que nos permite realizar as nossas ansiedades de consumo.
Ora com este cenário, deixa-me bastante preocupado o facto de ver os candidatos a estes empregos, serem jovens, na maioria pouco qualificados quase todos com histórias iguais. Que produtividade podem eles dar a estas empresas se não se preocuparam em se qualificar e aprender alguma profissão que os torne "aproveitáveis" num mercado cada vez mais competitivo.
É bom viver numa terra onde há alguém que cria empregos... E que tal retribuir com trabalho de grande qualidade e qualificação? É que qualquer dia o modelo é insustentável!

5 comentários:

Maria disse...

Num tempo em que o conhecimento é fundamental, é muito triste assistir ao desinteresse que muitos jovens têm pelo trabalho escolar ou pela formação. E também é triste ver como os pais não valorizam a escola, talvez porque no tempo em que eles foram jovens a vida fosse mais fácil e não precisassem de fazer qualquer esforço para elevar o seu nível de conhecimentos. Sim, porque aprender até custa e exige esforço...

Anónimo disse...

Olá Sr Ripper;

1.Li o seu Post, sobre o trabalho e a preparação dos jovens,para o seu desempenho.

2.Diz que,para se subir o PIB,a 2% é preciso que o Estado produza, bem como todos nós!

3.Caro Ripper,cada um de nós e todos nós, é que somos o Estado.

4.Ao Estado,não se pede que produza,não são essas as suas funções.

5.Um Estado, é uma Comunidade Humana, fixada num território,que aí exerce o seu Poder Político.

6.Os fins do Estado são:
a)-Dar segurança;
b)-Exercer a Justiça;
c)-Proporcionar bem-estar, económico e social a toda a Comunidade.

7.AS suas funções são:
a)-Legislar-Elaborar Leis;
b)-Excutivas-Execução das Leis;
c)-Judiciais-Resolução de conflitos e punição da violação das Leis.

8.Como vê, o Estado,embora produza algo, de concreto, o que se lhe pede não será bem isso,dito como o Sr o escreve.

9.Quanto à formação dos jovens,os tempos que correm, não são nada propícios a que tal aconteça:
a)-Como sabe, o Governo,trabalha não para formar pessoas para a vida,mas sim para fins estatísticos.
b)-Tenho uma filha licenciada em Direito, cujo curso durou 5 anos, seguidos de mais 3 de estágio.Hoje, com 4 anos,atingem os mesmos objectivos.Claro que a preparação não pode ser igual!

10.Por outro lado,os pais de hoje,acho que não exigem dos filhos,aquilo que há uma dezena, ou duas de anos,lhes era exigidos.Aparece-lhes tudo de mão beijada!-Para quê estudar tanto se o futuro a Deus pertence....

Cumps

Jack The Ripper disse...

Caro Anónimo das 19:22,

Antes de mais agradeço o seu comentário e dou-lhe as boas vindas a este espaço.

Permita-me que discorde do seu ponto 2. Eu não disse que o Estado produza, eu disse e transcrevo: "subir bastante a produtividade do Estado", repare que são coisas diferentes. No entanto mesmo dizendo "produza" a frase não estaria mal de todo. Isto é, aquilo que se conhece por Sector Público Estatal e que emprega em Portugal mais de 700000 pessoas, produz sim senhor e é a produtividade dessas pessoas que é uma componente essencial para o desempenho da economia.

Basta dizer que se as pessoas que trabalham no Estado tivessem mais produtividade talvez todos nós pagássemos menos impostos e talvez o nosso déficit público mais controlado.

Mas deixando a Economia de lado centrava-me mais na segunda parte do seu comentário onde fala inclusive da sua filha.

Aqui totalmente de acordo e foi nesse sentido que fiz este comentário. Não existe a cultura da exigência e hoje quse tudo é acessível facilmente.

Continue a comentar, gostei de cá o ter!

Anónimo disse...

Olá, Snr Ripper;

1.-Terá havido um êrro de interpretação?-Meu,seu?...

2.O Snr,qui referir-se as Empresas Públicas os Semi- Públicas, embora não o menciona-se.Essas produzem mas, de tal forma, que só geram prejuízos, que nós, com os nossos impostos, temos de pagar.

3.Eu referi-me a quem nos governa
e disse quais são os seus fins e funções.

Cumps

Jack The Ripper disse...

Caro Anónimo das 20:22,

Como todo o respeito acho que há um erro de interpretação seu. Eu não me referi a quem nos governa, referi-me às empresas publicas, semi-publicas, autarquias, organismos do estado, professores...tudo que tenha como patrão o Sector público