Há no linguajar de certos políticos afirmações e declarações de intenções que tenho dificuldade em aceitar porque me parecem difíceis de entender.
Se uma determinada organização política apoia, durante mais de uma década, um determinado político e, ao fim desse tempo deixa de o apoiar, essa decisão deve-se a quê? Apenas à embirração infundada, ao capricho ou à má vontade com a pessoa?
Será que, estupidamente, essa organização decide afastá-lo porque está a governar bem, ou porque entende que ele se desviou dos princípios, dos objectivos e das decisões preconizadas por esse partido, ou seja, porque considera que passou a exercer o seu cargo de maneira a suscitar, dúvidas, reparos, descontentamentos devidos aos erros e más decisões que passou a tomar?
Não estou a ver como pode um partido afastar um bom gestor dum alto cargo, se ele tiver sido honesto, correcto, competente e isento nas suas tomadas de decisão. Porque se assim proceder está a preparar a sua derrota nos próximos actos eleitorais. E não me parece que isso seja modo habitual de agir nos partidos políticos.
Um bom gestor tem um tal peso eleitoral que o mais vulgar é que o partido que o apoia o tente segurar, mesmo que possam não estar em sintonia em determinadas questões.
Se uma determinada organização política apoia, durante mais de uma década, um determinado político e, ao fim desse tempo deixa de o apoiar, essa decisão deve-se a quê? Apenas à embirração infundada, ao capricho ou à má vontade com a pessoa?
Será que, estupidamente, essa organização decide afastá-lo porque está a governar bem, ou porque entende que ele se desviou dos princípios, dos objectivos e das decisões preconizadas por esse partido, ou seja, porque considera que passou a exercer o seu cargo de maneira a suscitar, dúvidas, reparos, descontentamentos devidos aos erros e más decisões que passou a tomar?
Não estou a ver como pode um partido afastar um bom gestor dum alto cargo, se ele tiver sido honesto, correcto, competente e isento nas suas tomadas de decisão. Porque se assim proceder está a preparar a sua derrota nos próximos actos eleitorais. E não me parece que isso seja modo habitual de agir nos partidos políticos.
Um bom gestor tem um tal peso eleitoral que o mais vulgar é que o partido que o apoia o tente segurar, mesmo que possam não estar em sintonia em determinadas questões.
Por outro lado, como pode um político vir publicamente apresentar-se como promotor e elemento de união de um povo, se ele foi a causa de divisão do seu próprio partido?
Outra coisa que não entendo é que um político que esteja há muitos anos num cargo venha falar ao seu eleitorado de esperança, prometendo-lhe mais segurança, mais justiça, mais liberdade e mais solidariedade. Mas, afinal que andou ele a fazer durante o longo período que teve o poder de decidir? Só agora é deu conta de que, na terra que governou, não há justiça, nem liberdade, nem fraternidade? Culpa de quem, se foi quem a governou? Quem foi que o impediu de criar uma situação mais justa, mais segura, mais próspera, mais equitativa e mais solidária? E se, em tanto tempo de governo, não conseguiu fazer essas coisas tão essenciais para a população governada, que garantias nos dá de que o irá conseguir agora?
Uma coisa ainda me causa perplexidade: Para que se empenha tanto em propagandear o mérito do seu governo quem afirma ter feito tão grandiosas obras, benefícios e melhorias em favor das terras e das populações? Se elas são tão grandiosas assim, elas aí estão para servir de prova da excelência de quem as ordenou. Falam por si. Não precisam de serem apregoadas.
Outra coisa que não entendo é que um político que esteja há muitos anos num cargo venha falar ao seu eleitorado de esperança, prometendo-lhe mais segurança, mais justiça, mais liberdade e mais solidariedade. Mas, afinal que andou ele a fazer durante o longo período que teve o poder de decidir? Só agora é deu conta de que, na terra que governou, não há justiça, nem liberdade, nem fraternidade? Culpa de quem, se foi quem a governou? Quem foi que o impediu de criar uma situação mais justa, mais segura, mais próspera, mais equitativa e mais solidária? E se, em tanto tempo de governo, não conseguiu fazer essas coisas tão essenciais para a população governada, que garantias nos dá de que o irá conseguir agora?
Uma coisa ainda me causa perplexidade: Para que se empenha tanto em propagandear o mérito do seu governo quem afirma ter feito tão grandiosas obras, benefícios e melhorias em favor das terras e das populações? Se elas são tão grandiosas assim, elas aí estão para servir de prova da excelência de quem as ordenou. Falam por si. Não precisam de serem apregoadas.
Parece-me que estas atitudes, se são próprias e adequadas a quem se candidata em oposição à situação vigente, são completamente inadequadas para quem há tanto tempo detém o poder.
Mas, isto, é claro, sou eu a pensar em voz alta e a escrever aquilo que penso.
Mas, isto, é claro, sou eu a pensar em voz alta e a escrever aquilo que penso.
6 comentários:
Acontece muitas vezes os eleitores enganarem-se, ou serem enganados. Mas, passados estes anos todos, ainda é possível que as pessoas continuem a convencer-se que governar uma autarquia com competência seja este esbanjar de dinheiros em obras de fachada e eventos que em nada contribuem para o desenvolvimento do concelho?
Como é possivel admitir que Campo Maior continue a ser dominada por uma clique inculta e ignorante, que despreza os valores culturais fundamentais e que levou a vila, em certos aspectos, ao estado de degradação e de descaracterização em que se encontra?
O que dizer de um responsável que afirma irresponsavelmente que Ouguela é para deixar morrer?
Se os eleitos são o reflexo dos eleitores, o próximo acto eleitoral virá tirar todas as dúvidas sobre a natureza da população do concelho.
Não sou de Campo Maior e vivo num concelho próximo. Muitas vezes comentamos em roda de amigos, como é possível que um concelho que até tem boas condições porque tem empresas que empregam muita gente, está no atraso que podemos ver cada vez que visitamos a vila. O estado do património é deplorável, principalmente as muralhas.
Custa-nos a acreditar que os campomaiorenses gostem do que nós, os forasteiros, achamos muito mal porque até dá ideia de que entramos numa terra do 3º mundo. É uma situação que acho que na nossa terra nunca seria permitida.
O senhor comendador e o Partido Socialista têm o dever de corrigir o tremendo erro que cometeram ao colocar na gestão desta vila criaturas com tão pouca competência e que tão pouco contribuiram para o prestígio da classe política e para o apego das pessoas aos ideiais da democracia.
Devem isso a esta terra que sempre os apoiou. Por isso não se devem poupar a esforços para desfazerem esta situação que está a secar esta terra e as suas gentes.
Será possível que este inferno ainda vá continuar?
Já viram bem a má raça desta gente que nos tem desgovernado?
Esta gente nem sabe o que é respeito nem decência. Não respeitam nada nem ninguém.
Há entre eles uma criatura que passa o tempo a clamar contra as elites. Pudera! Quem é rasca tem raiva a quem tenha alguma coisa de cultura, de classe e de competência.
Isto já durou tempo que chegue. É tempo de pôr fim a esta situação.
aqui há só uma resposta, que é o poder só lutam para o poder mais nada, o povo já está cheio desta situação, o novo candidato do PS. pouco mais tem para para oferecer aos campomaiorenses, mas é sempre melhor do que o burrica, este senhor foi um grande travão para o desenvolvimento da nossa terra, temos hoje um campo maior no caus tudo ao abandono a parte velha da vila está muito triste, e o sr burrica nada fez por essa zona que é uma vergonha, e ainda tem a lata de fazer o movimento. vai sair por uma porta muito pequena e desperzada por toda a gente, temos que todos unir para inverter esta politica que existe há mais de 30 anos
De facto, a questão das elites que é levantada pelo anónimo das 22:39 é um dos mais graves problemas aqui em Campo Maior. Não é que elas não existam. Vê-se que há jovens que sabem pensar e que têm competência em diversos domínios. Vejam, por exemplo o caso da poesia e dos comentários de qualidade que estão a aparecer nos blogues. Vejam ainda que há em Campo Maior um número, cada vez maior e de maior qualidade, de jovens técnicos com elevado potencial no domínio tecnológico e empresarial. Há também gente que dá gosto ouvir nas pequenas tertúlias que se vão constituindo expontâneamente em certos lugares da noite.
Mas, o que acontece é que o poder de decisão política foi ficando nas mãos de gente inculta (apesar dos diplomas que alguns conseguiram obter), de gente de formação muito curta e deficiente, de gente que vai para a política com o objectivo único de subir.
Isto criou a situação dramática em que se vive actualmente. Estas criaturas já se sentem tão seguras que, arrogantemente, se proclamam anti-elites. Sem sequer perceberem que certas elites são a condição primeira de qualquer progresso e evolução. Vá-se lá saber o que, nas suas turvas cabeças, entenderão por elites? Nem são capazes de entender que, eles próprios,à sua maneira, constituem uma élite mas anti-intelectual, anti-progresso, anticultura. Uma elite conservadora, prepotente, antidemocrática, promotora de um populismo tão destituido de capacidade critica que não só os aceita passivamente, como se tem constituido como sua base de apoio e lhes tem assegurado o poder.
Não, não é fácil de resolver esta situação. Os seus efeitos têm sido desvastadores e vão pesar durante muito tempo na vida desta população.
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