sexta-feira, 10 de julho de 2009

Da animação que nos espera

Acabei de ter conhecimento da programação cultural da Câmara Municipal de Campo Maior. É este o rol de iniciativas:
  • 1 a 5 de Julho - Festa da Juventude
  • 11 de Julho - Festival de Folclore
  • 18 a 26 de Julho - Feira do Livro
  • 8 de Agosto - Noites de Verão - Noite de Fados
  • 14, 15 e 16 de Agosto - Feira de Santa Maria de Agosto
  • 22 de Agosto - Noites de Verão - Jorge Goes
  • 29 de Agosto a 6 de Setembro - Tradições
  • 4, 5 e 6 de Setembro - Feira da Olivicultura
E ainda falta a divulgação da Festa dos Avós...

Agora digam lá se isto não é uma óptima e longa animação de pré-campanha para as eleições autárquicas de Outubro. Ainda por cima, sendo financiadas pelos contribuintes, deixam os recursos próprios dos candidatos e das estruturas partidárias que os apoiam, reservados para a campanha eleitoral propriamente dita. Quem vai ficar a ganhar com esta situação?
Quem está a pôr e dispor de tudo isto?
Acham que há igualdade de oportunidades e as mesmas vantagens para todos os candidatos?
Até parece que, enquanto uns jogam com aposta de cinco números no euromilhões, há outros que parecem estar a jogar com cinquenta.
Será que o povo de Campo Maior nunca mais abre os olhos para estas situações?

5 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia Sr.Cardo. Então mas acha que são estas festas que nos tiram da agunia em que vivemos? Estamos fartos de festas, queremos sim é iniciativas que contribuam para o futuro dos nossos filhos.

Cardo disse...

Por lapso foi apagado o comentário que dava conta do regresso do blogue Ó mê belo Campo Maiore. Com as nossas desculpas, aqui fica o endereço, saudando este regresso.

http://meucampomaior.blogspot.com/

Cardo disse...

Caro Anónimo 12:06:
Compreendo o seu ponto de vista, mas gostava de precisar melhor a sua ideia que julgo coincidir com aquilo que eu penso sobre a questão.
Pessoalmente, não desgosto de festas. Mas, fico furioso quando utilizam as festas para me enganarem, para me entreterem, para me levarem a pensar em parvoíces e esquecer aquilo que é essencial.
E é isso que fazem certas pessoas que abusam do poder que lhes é conferido pelos cargos para que foram eleitos. Utilizam os recursos que são de todos nós para atingirem objectivos que só os beneficiam a eles próprios.
As festas só têm interesse quando incluídas em projectos com nítidos objectivos de ordem cultural. Usá-las com fins eleitoralistas, é transformá-las em manifestações que só se justificam em comícios.
Numa coisa tem também razão: o dinheiro que é gasto nessas parolices seria melhor aplicado em iniciativas que contribuíssem para o nosso futuro e para o futuro dos nossos filhos.

Anónimo disse...

Todos os anos há estas festas, menos a FNO, mas esta também já se realizou algumas vezes em Campo Maior.
Por estar a dizer isto não quer dizer que não ache que seja campanha...

Joana Matias disse...

Ainda a propósito da possibilidade de haver, no futuro, um grande festival de verão em Campo Maior, no "Região em Notícias de Campo Maior" vem publicado um artigo com o título "Delta Tejo", onde se pode ler:
- O Comendador Rui Nabeiro, à Sic Mulher, televisão oficial deste evento, deixava em aberto a possibilidade de uma Delta Tejo em Campo Maior. "Penso que pode acontecer, vamos ter fé e esperança que o mundo retome a atitude que desejamos e tudo é possível fazer-se." -
Perante isto não é tão utópico assim pensar nesta possibilidade. Mas, só se tornará possivel se as condições mudarem. A começar pelas condições locais. Porque há-de o Comendador e as suas empresas investir numa terra onde é tratado com tanta hostilidade pelo detentores do poder político, os quais constantemente levantam contra ele e sua família campanhas caluniosas tomando as mais desbragadas atitudes de má educação como aquela a que ainda há pouco, tomaram no Largo do Carvajais perante o povo que assistia a um evento de carácter popular?
Realizar um grande evento em Campo Maior para acontecer, como nas últimas festas em que os que nada ajudaram, antes passaram o tempo a criticar e a difamar, foram os primeiros que se apresentaram ao lado das altas personalidades para figurarem nas fotografias?
Sejamos honestos. Quem não se sente não é filho de boa gente. E foram feitas coisas garaves e tomadas atitudes muito feitas que deixaram marcas na dignidade das pessoas.