terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Do carnaval

Supostos indícios de um alegado Carnaval
Por Nuno Brederode Santos

JÁ OS MEUS AMIGOS DEBANDAM, na pequenina diáspora que os assalta aos primeiros rumores de Carnaval. Por mim, menos dado a tais folguedos, nunca é seguro: espero sempre até ver se a frondosa senhora morena da madeixa loura reaparece no disfarce fantasista do costume: uma Jane Fonda a cujos braços, peito e ancas sobra Barbarella por todos os lados (sendo que a espada curta e o escudo de plástico prateado não são mais do que crédito malparado da princesa Zena ou adereço de uma qualquer amazona insurgente). A seu lado, cumpridor e tristonho, virá o marido, vergado, não só à calvície prematura dos 40, mas sobretudo às enormes responsabilidades sociais que visivelmente se atribui. (...)
(In SORUMBÁTICO 22/2/09)

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